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A maior goleada de Tite com a Seleção. Neymar, que Neymar?

Sem a dependência doentia de Neymar, cortado, o Brasil mostrou futebol coletivo verdadeiro. Diante da violenta Honduras, a 7 a 0 foi até muito pouco

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Gabriel Jesus, dois gols. Sem Neymar, o atacante pôde atuar como gosta
Gabriel Jesus, dois gols. Sem Neymar, o atacante pôde atuar como gosta Gabriel Jesus, dois gols. Sem Neymar, o atacante pôde atuar como gosta

São Paulo, Brasil

A Seleção Brasileira começa a desfrutar o alívio da saída de Neymar e seus problemas. Dentro e fora de campo.

Dentro, o time pôde mostrar futebol coletivo, insinuante e sem a obrigação, sem a dependência doentia do protegido de Tite.

O treinador pôde desfrutar a maior goleada da Seleção Brasileira sob seu comando. Foi ótimo para até ele mesmo começar a perceber que há vida sem Neymar.

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Mesmo contra os limitados e violentos hondurenhos, foi nítida a transformação da equipe em Porto Alegre. Gabriel Jesus não teve de ficar correndo por ele e pela estrela do PSG.

Philippe Coutinho também esteve livre para jogar pelo meio e pela esquerda, onde rende muito mais, sem o atacante acusado de estupro.

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David Neres teve o lado esquerdo para buscar a linha de fundo ou tentar as triangulações com Filipe Luís.

Daniel Alves pôde usar tranquilo a faixa de capitão da Seleção Brasileira. 

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Além disso, os contragolpes se passaram a ser objetivos, com dribles em busca de gols, não de apenas de chamar a atenção das câmeras, humilhar seus rivais, sem se preocupar de verdade com o time.

A vitória por 6 a 0 foi até modesta. Ainda mais com um adversário fraco que, aos 30 minutos, ficou com apenas dez jogadores. Quioto foi injustamente expulso. Aí ficou fácil demais.

Mas serviu para mostrar a força do conjunto de uma geração mediana e que sofre de complexo de inferioridade quando o camisa 10 do PSG está em campo.

Tite optou pela mudança simples, com Neymar cortado. O treinador sabia da fragilidade técnica do adversário. Assim como foi contra o Qatar. 

Mas sem o problemático jogador, o ânimo do time foi outro. Com um alteração simples, a entrada de David Neres na vaga de Neymar.

David Neres, embora ainda um pouco tímido, bem mais objetivo que Neymar
David Neres, embora ainda um pouco tímido, bem mais objetivo que Neymar David Neres, embora ainda um pouco tímido, bem mais objetivo que Neymar

A Seleção pôde se preparar para os fracos adversários que enfrentará na primeira fase da Copa América: Bolívia, na sexta-feira, no Morumbi; Venezuela, na próxima terça-feira, na Fonte Nova; e até o Peru, dia 22, no Itaquerão.

Ele optou por um escancarado 4-3-3. 

Com dois volantes: Casemiro e Arthur mais livre para ajudar Philippe Coutinho na armação. E na frente, Richarlison se alternando com Gabriel Jesus pela direita e pelo meio. Com David Neres, na esquerda.

Daniel Alves e Filipe Luís liberados para apoiar, triangular.

Philippe Coutinho foi o mais beneficiado. Sem Neymar mostrou todo seu talento
Philippe Coutinho foi o mais beneficiado. Sem Neymar mostrou todo seu talento Philippe Coutinho foi o mais beneficiado. Sem Neymar mostrou todo seu talento

Honduras, do técnico uruguaio, Fábian Couto, se limitava a atuar em um fixo 4-5-1, travado, como se os jogadores fossem peças de pebolim.

Sem Neymar, o Brasil jogou a sério, do início ao fim da partida. Ninguém caiu na provocação das entradas violentíssimas hondurenhas.

A força do talento individual da Seleção se impunha, ainda mais com todos os jogadores respeitando a disposição tática imposta por Tite.

Os gols foram inevitáveis. 

Gabriel Jesus, Thiago Silva, Philippe Coutinho, Gabriel Jesus, David Neres, Roberto Firmino, Richarlison marcaram.

A última vez que a Seleção marcou tantos gols foi em 2012, 8 a 0 contra a China.

Tite cumprimenta o técnico de Honduras, Fabián Coito. O jogo foi fácil demais
Tite cumprimenta o técnico de Honduras, Fabián Coito. O jogo foi fácil demais Tite cumprimenta o técnico de Honduras, Fabián Coito. O jogo foi fácil demais

O talento de Neymar é impressionante. 

Mas no atual momento, com tanta confusão que ele traz, é muito melhor para o Brasil ficar sem ele.

O ambiente é outro, bem mais leve.

Se Tite não teve coragem de deixá-lo de lado, o destino agiu.

E o time tem tudo para se fortalecer e ganhar a Copa América, que começa na próxima sexta-feira. É um passo importante. 

Mas se a CBF não se impor e não marcar amistosos contra equipes fortes europeias, de nada adiante dominar o continente sul-americano.

O que interessa para uma seleção pentacampeã é o mundo...

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