A mágoa entre Mano e Andrés. Tensão na decisão da Copa do Brasil
A inimizade entre o presidente do Corinthians e o técnico do Cruzeiro torna a final da Copa do Brasil ainda mais disputada. Ressentimento em campo
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Goleiros: Júlio César, Diego Alves, Jefferson, Victor, Rafael, Gabriel, Renan, Renan Ribeiro, Gomes, Neto, Fábio, Cássio e Diego Cavalieri
Laterais direitos: Daniel Alves, Maicon, Danilo, Fábio, Rafael, Mariano, Mário Fernandes, Lucas Marques e Marcos Rocha
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Laterais esquerdos: André Santos, Adriano, Cortês, Kleber, Alex Sandro, Marcelo, Carlinhos e Fábio Santos
Zagueiros: Thiago Silva, David Luiz, Lúcio, Dedé, Réver, Juan, Bruno Uvini, Luisão, Leandro Castan, Henrique, Alex, Breno, Rhodolfo, Emerson, Leonardo Silva e Durval
Volantes: Lucas, Jucilei, Ralf, Paulinho, Sandro, Ramires, Hernanes, Wesley, Anderson, Henrique, Luís Gustavo, Elias, Rômulo, Casemiro, Fernandinho, Fernando, Jean, Bruno César e Arouca
Meias:Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Oscar, Ganso, Carlos Eduardo, Thiago Neves, Douglas Costa, Lucas, Éderson, Giuliano, Elano, Douglas, Jadson, Renato Augusto, Renato Abreu, Cícero, Willian, Elkeson, Diego Souza, Bernard e Fellype Gabriel
Atacantes: Neymar, Robinho, Alexandre Pato, Diego Tardelli, André, Hulk, Phillipe Coutinho, Nilmar, Kléber, Leandro Damião, Luis Fabiano, Jonas, Fred, Borges e Wellington Nem
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Estes foram os 102 jogadores convocados por Mano Menezes, nos 834 dias que comandou a Seleção Brasileira, entre agosto de 2010 e novembro de 2012.
Quem o levou para o cargo foi Andrés Sanchez. Ele convenceu o então presidente Ricardo Teixeira a trocar Dunga, depois do fiasco na África do Sul, pelo treinador que comandava o Corinthians.
O tempo passou, as acusações de recebimento de propina chegaram para Teixeira, que teve de abandonar a presidência da entidade. Estava certo que faria Andrés seu sucessor. Mas o genro do falecido ex-presidente da Fifa, João Havelange, teve de renunciar ao cargo em março de 2012.
A partir daí se explica o fim da amizade entre Andrés Sanchez e Mano Menezes.
Acabou a parceria.
O coordenador de Seleções perdeu todo o poder quando José Maria Marin assumiu.
Aliás, perdeu por conta de Marco Polo del Nero.
Mano acompanhava tudo de perto.
Sabia que Sanches teria de pedir demissão ou seria demitido.

Ainda mais do fracasso da Seleção na final olímpica em Londres.
O então coordenador articulava sua saída.
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E esperava total solidariedade de Mano Menezes, que fosse embora com ele.
Mas Mano queria ficar.
E Andrés entendeu que o 'problema' era dele.
Daí nasceu a mágoa que o dirigente tem do treinador.
O irônico foi que Marin demitiu primeiro Mano Menezes, dia 23 de novembro.
E cinco dias depois, Andrés se viu obrigado a ir embora, já que Felipão foi anunciado sem o coordenador sequer imaginar que ele voltaria à Seleção.
Mano ficou seis meses sem trabalhar, até que assumiu o Flamengo. Com várias desavenças, ficou menos de três meses na Gávea, de junho a setembro de 2013.
Foi quando, em dezembro daquele ano, Mario Gobbi resolveu enfrentar Andrés Sanchez, seu mentor. E contratou Mano Menezes para substituir Tite, que não teve seu contrato renovado.
Só que o mandato de Mario Gobbi acabou. E Roberto de Andrade fez o que Andrés queria. O homem mais poderoso do Corinthians, desde 2007, não quis a renovação de Mano, ao final de 2014, contratando, de novo, Tite.
Andrés retribuiu a postura de Mano com Marin.
A mágoa entre os dois continua.
Embora disfarcem.
Por isso, a motivação do Cruzeiro estará redobrada para esta final de Copa do Brasil.
Será a chance de o técnico se vingar de Andrés.
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No meio de tanto profissionalismo, ainda há espaço para vingança, mágoa, raiva, ressentimento no futebol.
É bom Jair Ventura entender o que está em jogo.

Mais do que os R$ 50 milhões.
E a vaga para a Libertadores de 2019.
Quem acompanhar o confronto de amanhã perceberá.
A batalha no Mineirão vai muito além das quatro linhas...
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