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'A gente vai dar um soco na cara dela.' Novos diálogos de Robinho pressionam o STJ para a prisão do jogador por estupro

Foram revelados hoje novos diálogos assustadores do jogador. Eles constavam no processo na Itália, que o condenou a nove anos de prisão. E têm poder para que a condenação na Itália possa valer no Brasil

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Os novos diálogos complicam muito a situação de Robinho. A pressão para que seja preso no Brasil é enorme
Os novos diálogos complicam muito a situação de Robinho. A pressão para que seja preso no Brasil é enorme Os novos diálogos complicam muito a situação de Robinho. A pressão para que seja preso no Brasil é enorme

São Paulo, Brasil

O pior que poderia acontecer a Robinho se tornou realidade.

E em um momento crítico, que tem potencial para fazer com que a opinião pública pressione a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça para que o ex-jogador da seleção brasileira cumpra os nove anos de prisão, que foi sua condenação na Itália, por estupro coletivo.

A polícia italiana constatou que seis brasileiros abusaram sexualmente de uma mulher em uma boate, em 2013.

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O STJ analisa o pedido da defesa do jogador, que exige que seja enviada a cópia do processo que levou à condenação. E que todo o processo seja traduzido.

A tese é de que a condenação de Robinho foi irregular, sem chance de livre defesa.

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Só que a principal prova da polícia italiana para a condenação veio à tona, com todos os detalhes.

Os diálogos do próprio jogador com seus amigos sobre o estupro.

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Alguns já haviam sido vazados para a imprensa brasileira.

Mas os que restavam vieram à tona.

O site UOL os divulgou, e são assustadores.

Com potencial enorme para que a condenação seja confirmada.

"Por isso que eu estou rindo, eu não estou nem aí.

"A mina, a mina estava extremamente embriagada.

"Não sabe nem quem que eu sou.

"A mina sabe que tu não fez p... nenhuma com ela, ela é idiota?

"A gente vai dar um soco na cara dela."

As palavras são do próprio Robinho.

A situação fica ainda pior.

"Eu vi o Rudney r... ela, e os outros caras r... ela.

"Então os caras que r..., ela vão se f..."

O próprio Robinho continua se acusando.

"Eu co... a mina, ela fez chu... pra mim e depois saí fora.

"Os caras continuaram lá." 

Ou seja, ele assumiu a participação direta na violência contra a mulher de 23 anos.

Mas Robinho sente a pressão do que aconteceu.

E temia pelo pior para ele.

"Cara..., se esse bagulho sai na imprensa, vai me f..."

A reação hoje das redes sociais e de jornalistas, em geral, é de indignação com a divulgação dos diálogos.

E Robinho continua livre, jogando futevôlei, passeando pelas praias do litoral paulista. Viajando pelo país, principalmente para Santa Catarina.

Outra tese dos advogados do atacante é de que as provas contra ele foram coletadas de maneira irregular.

Ou seja, escutas que a polícia italiana colocou no seu carro e nos seus telefones. Quer dizer, ele não tinha a menor noção de que tudo o que falava estava sendo gravado.

Robinho, na prática, só enfrenta uma real punição.

Ele não pode sair do Brasil.

Pela Constituição, o país não extradita cidadãos. Ou seja, pessoas nascidas aqui. Mesmo condenadas no exterior.

O nome de Robinho está na Interpol. Se ele for para os principais países do mundo, que mantêm acordo de extradição com a Itália, será preso. São quase 200 países.

A situação para o jogador ficou muito pior do que já era com parte dos diálogos vazada, em 2020.

Sua prisão só depende do STJ.

No momento, o ministro João Otávio de Noronha pediu vistas. Ou seja, um prazo para analisar se o processo será pedido à Itália e traduzido ou não. O ministro pediu em abril. E tem até o fim de julho para dar seu veredito.

O primeiro ministro Francisco Falcão já havia negado a tradução.

Robinho e sua defesa não se manifestaram sobre os últimos diálogos expostos.

A situação do jogador piorou muito.

A pressão para que seu processo não seja traduzido é enorme.

E ele cumpra os nove anos de cadeia no Brasil.

Sua situação é insustentável...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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