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A dor de Tite. Ceder a Andrés e levar troféu a Lula

Tite revela seu grande arrependimento. Mostrar o troféu da Libertadores de 2012 a Lula. Desde então jurou que não fará de novo esse papel

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Tite sorridente ao lado de Lula. A visita ao ex-presidente foi exigência de Andrés
Tite sorridente ao lado de Lula. A visita ao ex-presidente foi exigência de Andrés

São Paulo, Brasil

Foi em uma entrevista exclusiva ao blog que Tite revelou.

"Não vou para Brasília nem antes nem depois da Copa."

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Ou seja, não queria o encontro com Temer.


Nem se fosse campeão e tivesse ordem da presidência da CBF.

A entrevista foi gravada no Rio de Janeiro.


Na sede da CBF.

Foi levada ao ar no dia 26 de janeiro de 2018.


Depois da repercussão, vários veículos fizeram a mesma pergunta.

E o técnico deu a mesma resposta.

O fracasso no Mundial fez com que Temer nem cogitasse encontrar a Seleção e Tite em Brasília.

O treinador foi mantido no cargo.

E caso consiga fazer o Brasil vencer o Mundial de 2022, avisa que não se encontrará com Bolsonaro.

Mas confessa agora um erro que não se perdoa.

A visita ao ex-presidente Lula para levar a taça da Libertadores de 2012.

"Em 2012 eu errei. Ele não era presidente, mas fui ao Instituto e mandei felicitações por um aniversário. Não me posicionei politicamente. Não tenho partido político, tenho sim a torcida para que o Brasil seja melhor em igualdade social.

"E que nossas prioridades sejam educação e punição. Que seja dada a possibilidade de estudo ao garoto de São Braz, que não tem chão batido para ir à escola, ou da periferia de Caixas ou do morro do Rio de Janeiro. Seja dada a ele a prioridade de estudo e não a outras situações", disse no novo programa que a Sportv levará ao ar amanhã, Grande Círculo, 'inspirado' no Roda Viva, da TV Cultura.

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Mas o que Tite não revelou foi que a visita a Lula foi um pedido/exigência do ex-presidente e delegado, Mario Gobbi. Ele estava no cargo graças a seu mentor Andrés Sanchez. E Sanchez sempre foi amigo íntimo de Lula.

Daí, a convocação de Tite por conta de Gobbi, atendendo a Sanchez.

O treinador sabia dessa movimentação.

Mas não se posicionou.

Não tinha o status de campeão mundial.

Agora tem força para dizer não.

Principalmente dentro da CBF.

Os times brasileiros não ganharam a Libertadores.

O campeão brasileiro é Felipão, defenestrado da Seleção.

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Assim como o vencedor da Copa do Brasil é o decepcionante, em termos de Seleção, Mano Menezes.

Tite tem força e liberdade para dizer não a Temer e Bolsonaro.

Como não teve em relação a Lula.

E se arrepende amargamente...

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