A covardia tática de Sylvinho impediu a vitória do Corinthians. Castigo e pressão merecidos
Corinthians começou mal, em Porto Alegre. Sylvinho mudou o time e conseguiu virar o placar. Mas decidiu defender o resultado, abrindo mão de atacar. Tomou o empate aos 47 do segundo tempo. Castigo merecido
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
O sofrimento de Sylvinho continua.
Aos 47 minutos do segundo tempo, o garoto Gustavo Maia, de 20 anos, deu um chute fortíssimo da entrada da área. Fagner demorou para tentar travar. Pior, a sua preocupação era não tocar a mão na bola e foi com menos velocidade.
E acabou a alegria do Corinthians, que estava conseguindo vitória que seria fundamental, diante do Internacional, no Beira-Rio. Em um duelo particular pela Libertadores.
No final, 2 a 2.
Sylvinho teve outra vez participação instável no empate. Ainda chocado diante da cobrança à diretoria para sua demissão, depois da derrota diante do São Paulo, ele tratou de montar o Corinthians extremamente defensivo. No 4-5-1. Diego Aguirre, que recusou o Corinthians, antes de Sylvinho assumir, não é um técnico ofensivo. Pelo contrário. Ele é adepto, defensor dos contragolpes em velocidade.
O Inter variava do 4-5-1 para o 4-4-2.
E o time gaúcho saiu logo na frente no placar. Logo no início da partida, Patrick cruzou, Lindoso surgiu por trás de Fábio Santos e cabeceou. Cássio até fez o máximo para defender, mas não conseguiu evitar que a bola ultrapassasse a linha. Gol colorado aos oito minutos de jogo.
O Corinthians seguiu sistemático, se preocupando com a marcação, burocrático para atacar. Roger Guedes estava muito vigiado pela defesa do Internacional. E também prejudicado por jogar mais centralizado. Pelos lados é que ele costuma render.
Giuliano, Renato Augusto e Vitinho estavam mais preocupados com a marcação. Só Gabriel Pereira se destacava, fugindo do enredo ensaiado. Ele improvisava e voltava a mostrar seu potencial ofensivo com a bola dominada. E coragem para enfrentar a zaga gaúcha. Lógico que tinha a afobação de um garoto de 20 anos.
Mas o Internacional terminou a primeira etapa seguro, confiante. Sem risco.
Aguirre, no entanto, cometeu um erro pesado. Por não confiar em seguir com Rodrigo Dourado, que jogava bem, mas tinha tomado cartão amarelo. O treinador uruguaio colocou Johnny, mais defensivo.
Sylvinho seguiu sua postura de não substituir no intervalo. E deu sorte. Aos quatro minutos, Yuri Alberto girou em cima de Gil e acertou a trave de Cássio.
Aos 13 minutos, Sylvinho percebeu que precisava modificar o burocrático Corinthians. E tirou Gabriel e Vitinho, dois volantes, repôs um: Du Queiroz. E modificou a estrutura tática ao colocar o meia Gustavo Mosquito. O que arejou sua equipe, a fez atacar, criar. Abrir espaços.
E dois minutos depois da troca, com a sistema de marcação do Internacional mais escancarado, Gustavo Pereira deu um passe sensacional para Giuliano, entrando de surpresa na área, como se fosse centroavante. Teve tranquilidade, driblou Marcelo Lomba, e empurrou a bola para as redes. 1 a 1, aos 15 minutos.
O gol deu confiança ao Corinthians. E perturbou o time gaúcho. Cinco minutos depois, Renato Augusto serviu Roger Guedes, que invadiu a área e foi derrubado por Johnny. Pênalti. E Fábio Santos não desperdiçou, bateu firme, convicto. 2 a 1, Corinthians.
O resultado era excelente. Principalmente para Sylvinho.
Mas o técnico teve um ataque muito comum de medo. E tirou justamente o seu principal jogador na partida de hoje. Tirou Gustavo Pereira e colocou o volante Xavier. Volta inexplicável para o 5-4-1, convidando o Internacional a pressionar seu time outra vez na defesa.
E o castigo veio.
Aos 47 minutos, em um chute forte, surpreendente de Gustavo Maia, jovem jogador que só entrou em campo porque o lateral Moisés sentiu dores musculares.
2 a 2.
O clima ficou mais tenso entre os jogadores depois do empate.
Patrick e Xavier acabaram sendo expulsos, após troca de empurrões entre os jogadores. Eles eram os mais exaltados e quase brigaram no vestiário.
Mas quem saiu frustrado foi Sylvinho.
A vitória estava nas mãos do Corinthians.
Mas sua covardia tática a jogou fora.
Por isso, segue pressionado...
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