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Cosme Rímoli - Blogs
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40 segundos. E o Fluminense teve o choque de realidade. 4 a 0 para o City, campeão mundial, sem o menor risco

O Manchester City fez o que quis contra o Fluminense. Não houve nem disputa. A força brutal do dinheiro dos Emirados montou uma seleção mundial para o melhor técnico do mundo. 4 a 0 foi até pouco. City campeão do mundo

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Foi desigual demais. 4 a 0 foi o retrato perfeito da decisão. O City de Guardiola é uma seleção mundial
Foi desigual demais. 4 a 0 foi o retrato perfeito da decisão. O City de Guardiola é uma seleção mundial

São Paulo, Brasil

Bastaram 40 segundos.

E o sonho do Fluminense em ser campeão mundial desabou.

Graças a uma inversão infantil, completamente tola, de Marcelo. 

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De nada adiantaram os seus 35 anos e ter conquistado quatro Mundiais.

O seu erro foi castigado com o primeiro gol do Manchester City.

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Aké dominou a bola que cruzava a intermediária.

Com a defesa do Fluminense aberta, ele teve tempo para dominar a bola, ajeitar o corpo e acertar a trave direita de Fábio. A bola sobrou para o argentino Júlian Álvarez marcar de peito. 

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Sair atrás no placar contra o City, time infinitamente superior tecnicamente, porque se trata de uma seleção mundial montada com o dinheiro do petróleo dos Emirados Árabes.

Era tudo o que Fernando Diniz mais temia.

O time brasileiro perdia um elemento fundamental para qualquer decisão: a confiança. 

Diniz tentou espelhar taticamente a equipe do seu mestre Guardiola.

Com os dois times saindo da defesa, trocando passes para tentar vencer a primeira linha de marcação adversária e ter o campo aberto, tentando explorar os espaços no rival.

Mas o confronto foi totalmente desigual. 

Não só técnico, mas físico.

Tentativa de intimidação de Samuel Xavier diante de Grealish. Não adiantou nada. City seguiu se impondo
Tentativa de intimidação de Samuel Xavier diante de Grealish. Não adiantou nada. City seguiu se impondo

O vencedor da Champions League e tricampeão inglês está no meio da temporada. E o vencedor da Libertadores, no final.

Situação que pesa muito e com que a Fifa não pode fazer nada.

O ideal seria a adequação do calendário, com a temporada começando em agosto, situação que a Conmebol não consegue fazer por pressões comerciais.

O City venceu por 4 a 0, gols de Nino contra, Foden e, de novo, Álvarez.

Sem susto algum.

A partida foi completamente desigual.

Fernando Diniz gritou, cobrou, xingou. Mas seu time foi absolutamente envolvido pelo City, de Guardiola
Fernando Diniz gritou, cobrou, xingou. Mas seu time foi absolutamente envolvido pelo City, de Guardiola OSAMA ABD EL NABY/REUTERS

Lembrando que a equipe inglesa não tinha Haaland, De Bruyne nem Doku.

Não houve milagre.

De nada adiantou o capitão Felipe Melo gritar antes do início da partida.

"Tem de ter raiva desses caras."

Outra vez, Guardiola venceu um Mundial, ganhando por 4 a 0 de uma equipe brasileira.

Foi assim em 2011, contra o Santos, quando era o treinador do Barcelona.

City, com toda a justiça, campeão mundial pela primeira vez.

Título mais do que justo.

O trabalho do Fluminense, de Diniz, precisa ser reconhecido.

É um digno vice-campeão mundial...

Veja as melhores fotos da final

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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