Thiago Wild joga mal e perde para Khachanov na estreia em Viena
Brasileiro cometeu 32 erros não forçados na partida
O brasileiro Thiago Wild (78) se despediu nesta quarta-feira do ATP 500 de Viena, na Áustria. Ele foi derrotado pelo russo Karen Khachanov (24) por dois sets a zero, com parciais de 6/2 6/4.
A expectativa por uma vitória do brasileiro era grande. Thiago havia vencido o único jogo que disputou contra Khachanov no Masters 1000 de Indian Wells, em março deste ano. Mas, infelizmente, o jogo não encaixou dessa vez e ele se despede na primeira rodada da chave principal de Viena.
O jogo
A verdade é que Khachanov nem precisou jogar tanto assim. Por muitas vezes só teve o trabalho de passar a bola para o outro lado e esperar o erro do brasileiro. Thiago cometeu 32 erros não forçados na partida contra 12 do russo. O primeiro saque, que costuma ser uma arma, também não estava calibrado.
A impressão que fica é que Thiago entrou sem ritmo no jogo, o que custou caro. Logo no início teve o saque quebrado duas vezes por Khachanov. Para se ter uma ideia, o brasileiro só foi fazer o primeiro ponto da partida no terceiro game.
Khachanov, que não tinha nada a ver com isso, converteu os serviços, abriu 4/0 e administrou o set até fechar em 6/2.
Thiago voltou melhor para o segundo set, mas ainda cometendo muitos erros não forçados. Se na força não estava dando certo, ele usou e abusou das deixadinhas. O brasileiro conseguiu equilibrar a partida, que seguiu sem quebras até o sétimo game, quando Khachanov abriu vantagem. A partir daí, o russo confirmou os serviços e fechou a partida por 6/2 6/4
Nas oitavas de final, Khachanov terá pela frente o norte-americano Brandon Nakashima (38), que venceu o compatriota Tommy Paul (12) num duplo 6/4.
Já viu isso?
As imagens dos boleiros no ATP 500 de Viena estão chamando a atenção. Em vez das mãos, eles usam uma estranha raquete com uma redinha pendurada para coletar as bolas. Apesar de poucas pessoas terem visto isso na vida, o ATP de Viena já vem adotando essa forma peculiar de pegar as bolinhas há alguns anos.
Num momento em que a tecnologia está cada vez mais presente no esporte, uma solução simples assim também ajuda a dar mais dinâmica nas partidas.
Ah, e as costas dos boleiros agradecem!
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