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Sinner e Fritz farão a grande final do US Open

Italiano e americano venceram as semis em jogos completamente distintos

Cabeça de Chave|Álvaro SaraivaOpens in new window e Ari PeixotoOpens in new window

Emoção, vibração, sustos. As semifinais do US Open tiveram um pouco de tudo. Começando pela segunda partida. Os americanos Taylor Fritz e Frances Tiafoe fizeram um primeiro set eletrizante. Fritz abriu 3 a 0 e foi atropelado por Tiafoe, que venceu 5 games seguidos, para fechar em 6/4. A partir daí, uma montanha russa. Fritz venceu o segundo set (7/5), Tiafoe respondeu no terceiro (6/4), Fritz empatou (6/4), até que no quinto set o californiano conseguiu uma vitória tranquila (6/1) e a emoção de ser o primeiro americano a chegar a uma final de grand slam desde Wimblendon 2009. Fritz vai encarar o número 1 do ranking, o italiano Jannik Sinner, que despachou Jack Draper em sets diretos (7/5, 7/6(3) e 6/2), numa partida que teve o britânico vomitando em quadra e Sinner caindo sobre o punho, assustando a platéia e sua equipe. O jogo de domingo vai servir como tira-teima. Até hoje, eles se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada um. Fritz é um lutador, não desiste e quer ser o primeiro anfitrião a vencer o torneio masculino desde Andy Roddick em 2006. Mas Jannik Sinner está numa fase esplendorosa. Tem tudo para ser um jogaço.

BOLA DENTRO

Ingrid Martins vai fazer a final do WTA 125 de Montreux, na Suíça, ao lado da americana Quinn Gleason. É a segunda final da dupla, formada recentemente. Em Barranquila, Colômbia, elas foram vice-campeãs.

Quem também avançou para uma final foi Fernando Romboli. Ele e o americano George Goldhoff vão tentar o título do Challenger de Sevilha.


BOLA NA REDE

Mas a sexta-feira não sorriu para todos os brasileiros em quadra. Thiago Monteiro, que buscava uma vaga na semi do Challenger de Gênova, Itália, foi derrotado pelo tenista da casa Francesco Passaro por 2 sets a 1, parciais de 4/6, 6/3 e 7/6 (5). No terceiro set, Thiago chegou a ter dois match-points, mas deixou escapar e acabou eliminado no tie-break depois de três horas de jogo.


Vitória Miranda, que a gente destacou ontem no blog por fazer as finais de simples e de duplas de cadeira de rodas no US Open, foi vice-campeã nas duas modalidades. Este ano, por causa da coincidência com os Jogos Paralímpicos, o torneio de Nova York teve apenas a categoria juvenil. Foi o terceiro grand slam da mineira de 17 anos, e a segunda final, depois de Roland Garros este ano. Vitória segue como a número 1 do ranking.



Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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