Sabalenka e Pegula fazem a final do US Open
Bielorrussa e americana repetem a final de Cincinatti, menos de um mês depois
Em um estádio lotado — o Arthur Ashe tem capacidade para quase 25 mil espectadores — os torcedores americanos esperavam ver as duas tenistas da casa chegarem à final do US Open. Mas logo na primeira semifinal, a bielorrussa Aryna Sabalenka acabou com o sonho.
Dona dos forehands mais fortes do torneio, entre homens e mulheres, ela derrotou Emma Navarro por dois sets a zero, parciais de 6/3 e 7/6 (2) e vai decidir o torneio com a americana Jessica Pegula, que venceu de virada a tcheca Karoline Muchova por 2 sets a 1 (1/6, 6/4 e 6/2) na segunda partida da noite.
Assim, no sábado, Sabalenka e Pegula vão fazer um replay da final de Cincinatti Open, em 19 de agosto, vencida por Sabalenka. Isso a faz favorita? Talvez. Mas, como já dissemos aqui, no ano passado Sabalenka também chegou à final contra uma americana. E Coco Gauff foi a campeã. Na entrevista pós-jogo, a bielorrussa disse que está preparada para enfrentar a torcida contrária. A ver.
Nesta sexta tem as semifinais masculinas, com um americano garantido na final. Resta saber se será Taylor Fritz ou Frances Tiafoe. Na outra semi, o italiano Jannik Sinner enfrenta o britânico Jake Draper, que anda inspirado. Palpites?
DROP SHOTS
Victória Barros e a sérvia Teodora Kostovik se despediram do US Open juvenil. Foram superadas pela dupla formada pela tcheca Julie Pastikova e a alemã Julia Stusek. A campanha até as quartas de final do slam americano renderá 225 pontos para Victória, atualmente a segunda melhor brasileira. E vai voar mais alto, com certeza.
Quem também está arrebentando nas quadras de Flushing Meadows é uma xará dela, Vitória Miranda, que vai jogar simplesmente DUAS finais no torneio de tênis de cadeira de rodas do US Open. Na simples, ela venceu a belga Luna Gryp (6/3 e 6/4) e nas duplas, com a própria Gryp, venceu a dupla da canadense Frederique Perron e a americana Sabina Czauz por duplos 6/4. As duas finais serão nesta sexta-feira.
BOLA FORA
Cinco tenistas foram multados e pegaram suspensões que variam de um ano e dez meses a cinco anos, por violações do Programa Anticorrupção do Tênis. As punições estão vinculadas a um caso criminal envolvendo uma espécie de “sindicato” de manipulação de resultados na Bélgica, e se referem a partidas disputadas em 2017 e 2018. Todos os denunciados, um equatoriano e quatro mexicanos, admitiram as violações e estão proibidos de jogar, treinar ou comparecer a qualquer evento da ATP, WTA, ITF, Tennis Australia, Federação Francesa, Wimbledon e USTA.
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