João Fonseca será cabeça de chave pela 1ª vez e tem chance de chegar longe na Bélgica
Jovem tenista brasileiro é o cabeça de chave número 8 do ATP 250 de Bruxelas

O brasileiro João Fonseca foi escolhido pela organização do ATP 250 de Bruxelas como o 8º cabeça de chave do torneio. Além dele, os outros 7 cabeças de chave são Lorenzo Musetti, Felix Auger-Aliassime, Jiri Lehecka, Alejandro Davidovich Fokina, Giovani Perricard, Jaume Munar e Sebastian Baez.
Ser cabeça de chave em qualquer torneio é um privilégio. Evita que os melhores jogadores se enfrentem logo nas primeiras rodadas da competição. Mas traz também a pressão de estar entre os tenistas considerados favoritos ao título da competição.
Não custa lembrar: João Fonseca tem 19 anos e é o número 43 do ranking da ATP. O torneio não será fácil, há jogadores com nível muito bom. Mas se João estiver focado, tem chances de chegar longe.
O ATP 250 de Bruxelas começa no dia 13 deste mês e é o primeiro dos quatro torneios que João jogará até o fim da temporada. Os outros são o ATP 500 da Basiléia, na Suíça (20 de outubro), o Masters 1000 de Paris, em 27 de outubro, e o ATP 250 de Atenas, na Grécia, em 2 de novembro.
João Fonseca vem de vitórias em duas competições por equipe: a Laver Cup, onde venceu o italiano Flavio Cobboli e contribuiu para o título do Time Mundo, e a Copa Davis, onde venceu seus dois jogos e também ajudou na vitória brasileira sobre a equipe grega.
Rio Open
João Fonseca já confirmou presença no Rio Open 2026, entre os dias 14 e 22 de fevereiro. Essa será sua quarta participação no único ATP 500 disputado na América do Sul. Em 2023 e 2025, ele foi eliminado na estreia. E chegou às quartas de final em 2024.
Para o tenista, o Rio Open é especial. “É um torneio que está no meu coração. Acho que já passei por todas as etapas, me trouxe muita experiência. Fui em todas as edições. Fui como espectador, fui como sparring em 2022, tive minha estreia em 2023, que foi o meu primeiro ATP, competi em 2024 e 2025. Com certeza é um torneio que está no meu coração”, disse João no anúncio da participação.
Polêmica: Sinner responde às acusações de favorecimento aos 2 primeiros do ranking
O italiano Jannik Sinner, número 2 do mundo, respondeu às críticas feitas pelo alemão Alexander Zverev sobre um suposto favorecimento nos torneios do circuito para ele e o número 1, Carlos Alcaraz.
“Eu não sei o que responder sobre isso, para ser sincero”, reagiu ao ser questionado. “Sabe, eu e o Carlos não escolhemos as quadras. Não é uma decisão nossa. Tentamos nos adaptar a cada situação. Sinto que cada semana é um pouco diferente. Joguei um ótimo tênis, mesmo quando as quadras eram mais rápidas. Mas não estou escolhendo as quadras, sabe, então tento me adaptar e jogar o meu melhor tênis possível, e é isso.”

Zverev acusou os organizadores de tornarem as quadras mais lentas para beneficiar Sinner e Alcaraz. Depois da estreia dele no Masters 1000 de Xangai, Zverev criticou a velocidade da quadra e a padronização das superfícies do circuito. O alemão entende que o estilo de jogo dominante em diferentes pisos não muda e que isso favorece os dois primeiros colocados no ranking.
“Detesto quando as velocidades são as mesmas. E sei que os diretores dos torneios estão indo nessa direção porque, obviamente, querem que Jannik e Carlos se saiam bem em todas as semanas. É isso que eles preferem”, disse Zverev, atual número 3 do mundo.
“Estou há mais de dez anos no circuito e sempre tivemos superfícies diferentes. Não era possível jogar da mesma maneira em uma quadra de grama, quadra dura e quadra de saibro. Hoje em dia, você pode jogar quase do mesmo jeito em todas as superfícies. Eu não gosto, não sou fã disso. Acho que o tênis precisa de estilos de jogo diferentes, precisa de um pouco de variedade e acho que isso nos falta agora”, completou.