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João Fonseca: eliminação não tira o brilho da campanha em Paris

Brasileiro sobe pelo menos 9 posições no ranking

Cabeça de Chave|Ari PeixotoOpens in new window

Draper derrota Fonseca
Draper derrota Fonseca Draper derrota Fonseca

A derrota de João Fonseca para o número 5 do mundo, o britânico Jack Draper, não era inesperada. Ao contrário, tendo do outro lado da rede um tenista que foi vice em Madri, venceu em Indian Wells e está em ascensão (em março era 7º do ranking, pulou para 6º em abril e para 5º este mês) o mais lógico era afirmar que Draper venceria.

Talvez não com tanta facilidade como se viu. Mas, enfim, tem dias em que o jogo não encaixa, os golpes tradicionais saem da quadra, os saques vão para fora, etc…

E como o britânico disse na entrevista da quadra, depois de elogiar João e dizer que ele tem um futuro brilhante pela frente, talvez tenha pesado a falta de experiência em Grand Slams.

As palavras elegantes são de um tenista que nunca tinha vencido uma partida sequer nas duas vezes em que esteve no saibro francês. E que agora está nas oitavas de final, podendo até encarar Jannik Sinner nas quartas.


A João resta o consolo de sair de Paris com 9 posições acima no ranking, pulando de 65º (no início do torneio) para, provisoriamente, 56º. Além disso, se tornou o mais jovem atleta do século a vencer as duas primeiras partidas em Roland Garros sem perder sets.

Confusão antes da partida

Quando a programação saiu no meio da tarde de sexta-feira, Fonseca enfrentaria o britânico na Simmone Mathieu, para 5 mil pessoas, como o blog noticiou.


Só que a lesão de Arthur Fils, que se retirou do torneio, fez com que a organização trocasse mais uma vez a quadra do jogo entre Fonseca e Draper, passando da Simmone Mathieu, a terceira maior do complexo de RG, para a Suzanne Lenglen, a segunda maior, com capacidade para 10 mil pessoas.

Aí é que se estabeleceu a confusão. O acesso à Lenglen é exclusivo para quem comprou os ingressos específicos para esse local, com lugares numerados. Isso frustrou muitos brasileiros que correram para tentar trocar os ingressos, porque a sessão estava esgotada há muito tempo. E nos sites não-oficiais de venda (no popular, com cambistas) o assento mais barato saía a 4.500 reais. Assim não dá...


Duplas brasileiras

O desempenho das duplas com brasileiros neste sábado pode ser considerado muito bom.

Luisa Stefani e a húngara Timea Babos venceram a dupla da tcheca Anastasiia Detuic e da ucraniana Yuliia Starodubtseva por 2 sets a 1 com parciais de 4/6 6/3 7/5 após quase 2 horas e meia de partida.

Luisa e Babos
Luisa e Babos luisastefani/Instagram

Agora, elas têm pela frente uma pedreira, simplesmente a parceria número 1 do mundo, formada pela tcheca Katerina Siniakova e a americana Taylor Townsend.

Fernando Romboli e o australiano John Patrick Smith levaram 2 horas e 52 minutos para derrotar a dupla da casa de Harold Mayot e Arthur Cazaux por 7/5 6/7 (7/4) 6/4. A dupla francesa, convidada, derrotou na estreia os cabeças de chave 14, o americano Rajeev Ram e o britânico Jamie Murray.

Romboli e Smith
Romboli e Smith fernando_romboli/Instagram

Agora, nas oitavas de final, Romboli e Smith enfrentam Orlando Luz e o croata Ivan Dodig, que venceram os alemães Krawietz e Puetz.

Luz e Dodig
Luz e Dodig orlandoluz/Instagram

Nas duplas mistas, tanto Luisa Stefani quanto Rafa Matos foram eliminados.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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