Tudo o que você precisa saber sobre o acordo de São Paulo e WTorre para ampliar o Morumbi
Estádio passará a ter capacidade para 85 mil torcedores, com criação de nova arquibancada e rebaixamento do gramado
Blog do Nicola|Do R7 e Jorge Nicola
![São Paulo assegura que não gastará qualquer centavo com a realização da obra](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/W2DZGQL4BZLGPHCD7TUFD626NQ.jpg?auth=a11339d32b9c5a2b78443354eca601aa742046dd87ec033fa0e7133ef3950d8d&width=833&height=529)
O maior sonho de Julio Casares como presidente do São Paulo começou a sair do papel nesta sexta-feira. É que o Tricolor assinou um memorando de entendimento com a WTorre para a reforma do Morumbi. O projeto prevê a ampliação do estádio para 85 mil pessoas em dias de jogos e 100 mil para shows.
Importante: o São Paulo garante que não desembolsará qualquer centavo com a obra, que inclui o rebaixamento do gramado e a criação de um anel inferior de arquibancadas, para aproximar o campo do torcedor - a pista de atletismo deixará de existir.
Toda a operação será de responsabilidade da WTorre, que terá direito à exploração de receitas do estádio assim que a obra terminar. "E o acordo tem um modelo de negócio completamente diferente do que o Palmeiras tem com a WTorre. O São Paulo pode, por exemplo, vetar datas de shows", explica o Tricolor.
A má notícia é que o novo Morumbi ainda levará muitos anos para ficar pronto. A ideia é que a WTorre apresente o projeto arquitetônico finalizado em seis meses. As obras para rebaixar o gramado e criar um outro setor de arquibancadas não deve começar antes de três anos, até que Governo e Prefeitura de São Paulo terminem de canalizar um córrego que passa debaixo do estádio.
O projeto é que o Tricolor tenha sua arena concluída em 2030. Além da ampliação do estádio, também será construído um anfiteatro com capacidade para 20 mil pessoas, de olho em shows, eventos esportivos e palestras sem impacto no gramado. Ainda haverá um estacionamento com cerca de 2.000 vagas.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.