São Paulo vive maior crise financeira da história, com dívida perto de R$ 1 bilhão
Tricolor registrou pior déficit desde sua fundação em 2024 e já está entre os clubes que mais devem no futebol brasileiro

Um caos financeiro sem precedentes. Assim dá para descrever o atual momento do São Paulo. Sem títulos no ano passado, o Tricolor registrou um prejuízo de R$ 289 milhões em 31 de dezembro, elevando sua dívida para R$ 969 milhões. Nunca, desde que foi fundado, o São Paulo havia tido tamanho prejuízo, tampouco uma pendência tão alta.
No acumulado dos últimos quatro anos, o Tricolor registra um déficit de R$ 429 milhões. Com exceção a 2022, quando teve superávit de R$ 37 milhões, o São Paulo só fechou no vermelho no período: R$ 106 milhões no negativo em 2021 e R$ 62 milhões em 2023, antes dos R$ 289 milhões de 2024.
Somente o Corinthians, entre os clubes paulistas, tem dívida maior que o São Paulo. O Timão deve cerca de R$ 2,4 bilhões, incluindo o estádio, contra R$ 650 milhões de Palmeiras e Santos, aproximadamente.
E a consequência das pendências no São Paulo tem sido catastrófica. No ano passado, por exemplo, o Tricolor gastou R$ 90 milhões apenas com juros das dívidas bancárias, que eram de R$ 281 milhões.
Para tentar sair do fundo do poço, o presidente Julio Casares trabalha em duas frentes: a constituição de um FIDc, que já captou R$ 135 milhões, e a parceria com Evangelos Marinakis, que vai injetar quase R$ 600 milhões em contratações para atletas essencialmente nas categorias de base.
Importante: o São Paulo ainda está cerca de R$ 3 milhões por mês acima dos gastos previstos com seu departamento de futebol. Tal valor precisará ser corrigido até o fim da temporada, com corte especialmente na folha salarial do Tricolor.
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