São Paulo ligado a uma facção criminosa? Polícia explica o caso
Nome do Tricolor aparece associado ao crime organizado em investigação da Polícia Civil no caso Corinthians-Vaidebet

Uma notícia assustou milhões de são-paulinos nas últimas horas. É que o nome do Tricolor consta no relatório da Polícia Civil de São Paulo em meio à investigação da participação da maior facção criminosa do país, o PCC (Primeiro Comando da Capital), em clubes de futebol paulistas. Corinthians e Água Santa são os outros citados.
O blog consultou um dos responsáveis pela conclusão do inquérito e é possível assegurar que não há qualquer suspeita contra o Tricolor. “Em nenhum momento, há qualquer menção a uma ligação do São Paulo com o PCC, até porque isso não existe. O fato é o Juan ser agenciado pela UJ Football”, justifica a fonte, referindo-se ao atacante que deixou o Tricolor na virada do ano, vendido ao Southampton.
A UJ entrou na mira da polícia no ano passado, quando foi apontada por Antonio Vinícius Gritzbach, que lavava dinheiro para a facção, como uma empresa envolvida no esquema. Desde então, todos os negócios da UJ no futebol têm sido monitorados. Juan pertencia ao União Barbarense quando se mudou, ainda na base, para o Tricolor, com participação da empresa de agenciamento de atletas.
Corinthians e Água Santa em situação oposta: Se não existem suspeitas contra o São Paulo, o mesmo não pode ser dito sobre os rivais paulistas. A polícia tem uma série de suspeitas da participação da facção criminosa no Corinthians desde o início da era Augusto Melo. Com o Água Santa, a coisa é ainda mais grave.
O presidente afastado do Timão, inclusive, pode ser alvo de outros indiciamentos, além dos três do caso Vaidebet (lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa). É que a polícia acaba de abrir outros dez inquéritos, que investigam outras frentes.
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