Quem é o palmeirense com mais de 200 títulos e que rendeu R$ 1,8 bilhão ao clube
Gerente das categorias de base, João Paulo Sampaio fez do Verdão o time mais poderoso no futebol amador do Brasil
Blog do Nicola|Do R7
Prestes a completar dez anos de Palmeiras, João Paulo Sampaio deve ser o funcionário mais vitorioso da história do clube. Desde 1º de março de 2015, quando foi contratado como gerente das categorias de base, o baiano já acumula mais de 200 títulos, incluindo todas as categorias, do sub-11 ao sub-20.
Somente em 2019, foram 36 taças, recorde na era João Paulo. A coleção de troféus inclui dois Mundiais de Clubes sub-17, duas Libertadores sub-14, 25 Campeonatos Paulistas, 18 Brasileiros, a inédita Copa São Paulo de juniores, além de dezenas de outros torneios de menor expressão.
Mas os feitos vão bem além dos títulos. Sob o comando de João Paulo, o Palmeiras teve 195 convocados para as seleções brasileiras de base — 179 atletas e 16 membros das diferentes comissões técnicas.
E se o Palmeiras hoje é um dos clubes mais ricos do país, isso tem muito a ver com seu gerente. O clube calcula arrecadação superior a R$ 1,8 bilhão exclusivamente com a venda de atletas formados em casa durante o período.
Os maiores negócios foram com Endrick para o Real Madrid por 73 milhões de euros, Estevão para o Chelsea por 61 milhões de euros, Gabriel Jesus para o Manchester City por 32 milhões de euros e Luís Guilherme para o West Ham por 30 milhões de euros.
Quanto custa? Os concorrentes do Palmeiras costumam dizer que todo o sucesso do clube na base se deve a gastos exorbitantes. O blog apurou que o Verdão desembolsou em quase dez anos cerca de R$ 300 milhões com toda a estrutura de base, incluindo salários, contratações, investimentos em infraestrutura... A média é de R$ 30 milhões por ano.
Além do retorno de R$ 1,8 bilhão com a venda de atletas, as Crias da Academia ainda contribuem com uma folha salarial menor no elenco profissional. De acordo com o Palmeiras, atletas promovidos do sub-20 ganham, em média, dez vezes menos do que jogadores contratados, contribuindo com a redução de até 40% do custo mensal com salários.
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