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Quem é o são-paulino diretor do Corinthians que pode causar impeachment de Augusto Melo

Publicitário há 34 anos, Sergio Moura acumula polêmicas no Timão após quatro meses, incluindo comissão, permuta e falta de patrocínios

Blog do Nicola|Jorge NicolaOpens in new window

Pressão pesada Sergio Moura durante apresentação do patrocínio da Vaidebet, com valor total de R$ 370 milhões

Presidente do Corinthians desde 2 de janeiro, Augusto Melo anunciou Sergio Moura como um dos principais nomes de sua gestão - o publicitário, que soma 25 prêmios no mercado, ficou com a Superintendência de Marketing do Timão. Mas, quatro meses depois da indicação, é Sergio Moura quem pode causar o impeachment do presidente.

O motivo: a comissão de R$ 25,2 milhões do contrato de R$ 370 milhões com a Vaidebet que está sendo paga pelo Corinthians a Alex Cassundé, amigo de longa data de Sergio e integrante da campanha para presidente de Augusto, no ano passado. Dono da Rede Social Media Design Ltda, Cassundé nunca havia feito qualquer intermediação em sua empresa.

Importante: o Ministério Público já iniciou investigação sobre tal negociação. Até porque Augusto havia afirmado diversas vezes que tocou sozinho a negociação com a Vaidebet, sem a participação de intermediários.

Mas essa não foi a única polêmica em que Sergio Moura se envolveu nesta curta passagem no Corinthians. A permuta com o Grupo Gazin repercutiu muito mal depois que a empresa concedeu 64 colchões, no valor de R$ 104 mil, e ganhou em troca o espaço na barra frontal da camisa de treinos (avaliada em R$ 1 milhão), um camarote na Neo Química Arena (que custa entre R$ 300 mil e R$ 400 mil), além de uma placa de publicidade no centro de treinamento alvinegro.

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O marketing alvinegro ainda é criticado pelas cinco propriedades vagas no uniforme do time profissional e pela falta de uma grande celebração para esta sexta-feira, quando serão completados dez anos da inauguração da Neo Química Arena - 104 ex-atletas fizeram um jogo exibição no dia 10 de maio de 2014, em meio aos festejos pela construção do estádio.

Para completar, Sergio Moura ainda sofre pressão no Parque São Jorge pelo fato de ser torcedor do São Paulo. Ele, inclusive, participou ativamente da campanha e de parte da gestão de Carlos Miguel Aidar como presidente do rival.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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