Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Blog do Nicola

PSG gasta 4 vezes menos e ganha Champions no 1º ano sem Messi, Neymar ou Mbappé

Clube francês apostou em jovens e no futebol coletivo e venceu principal torneio do mundo com a maior goleada da final

Blog do Nicola|Do R7

Jogadores do PSG levantam a taça da Champions League Reprodução/Instagram/@psg

O PSG de 2025 entrou para a história do futebol. Não apenas pelo primeiro título da Liga dos Campeões, mas por ter conseguido tal feito logo depois de se abrir mão do último de seus galácticos.

Porque o time com Messi, Neymar e Mbpapé, cuja folha salarial era quatro vezes mais cara, não foi capaz da façanha de Dembélé, Doué, Kvaratkhelia, Vitinha, Fabian Ruiz e companhia. O PSG fez 5 a 0 na Inter de Milão, neste sábado, e assegurou a Champions.

Vale lembrar que o PSG da temporada de 2022, com o trio estrelado, gastava 629 milhões de euros por temporada com salários. O valor representava 37% do custo de todo o Campeonato Francês, incluindo os outros 17 times.

Bancado pelos petrodólares vindos do Catar, o PSG gastava mais do que qualquer rival no mundo. Tudo pelo título da Champions. Em vão! O mais longe que conseguiu foi um vice-campeonato, alguns anos antes, em 2020.


A verdade é que Nasser Al Kelaifi, dono do PSG, se cansou. Nem tanto pelo dinheiro, que parece infinito, graças à Qatar Sports Investments (QSI). A irritação se deu porque os craques, que viraram donos do vestiário, não entregaram o que prometeram. A solução foi trocar a fechadura e entregar as novas chaves a uma única pessoa: Luis Enrique.

O espanhol, campeão da Champions com o Barcelona, mudou radicalmente tudo. A individualidade deu lugar ao coletivo. Os veteranos foram substituídos por jovens. Não à toa, três dos cinco gols na vitória por 5 a 0 sobre a Inter de Milão, na final da Liga dos Campeões, foram anotados por atletas de 19 anos - Doué fez dois e Mayulu completou a goleada, a maior em uma final na história do torneio.


A lição para o mundo: craques podem decidir jogos, mas campeonatos também são conquistados pelo espírito coletivo. E esse PSG versão 2025, que quase foi eliminado na fase de grupos, e que surpreendeu o mundo ao despachar o Liverpool, com vitória como visitante, mereceu demais a primeira “orelhuda” de sua galeria de troféus.

Mbappé, Messi e Neymar nunca foram capazes de fazer do PSG um time coletivamente equilibrado

Não perca nenhum lance! Siga o canal de esportes do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Veja também: O hino da Liga dos Campeões tocado em Paris

O hino da Liga dos Campeões tocado no violino nas ruas de Paris e no Parque do Princípes antes da final.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.