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Polícia e MP veem entrada do PCC no Corinthians

Autoridades investigam parceiros do presidente Augusto Melo; ex-diretor de futebol, Rubens Gomes já havia abordado tema

Blog do Nicola|Do R7

Parceiros de Augusto Melo no Corinthians são investigados Jose Manoel Idalgo / Corinthians

Fora do Corinthians desde maio, Rubens Gomes ganhou os noticiários na última quinta-feira ao afirmar que “o crime organizado está se instalando no Corinthians”. E Rubão, como o ex-diretor de futebol alvinegro também é conhecido, não está sozinho nessa. O blog apurou que autoridades que investigam o Caso VaideBet afirmam que o PCC, a maior facção criminosa de São Paulo, já entrou no Parque São Jorge.

“São vários movimentos suspeitos”, afirma uma fonte, citando pessoas que dão sustentação ao presidente Augusto Melo. São três parceiros do dirigente na mira da Polícia e do Ministério Público. Um deles surgiu nos noticiários recentemente graças a aportes generosos na gestão de Augusto.

Outro atua como braço-direito do presidente, com as mais variadas tarefas. O terceiro parceiro é um velho alvo da polícia devido a sua atuação em outro clube de futebol paulista e das suspeitas de participação com o crime organizado. Segundo a fonte, ele tem auxiliado Augusto em decisões ligadas ao futebol profissional e da base.

Após prestar depoimento como testemunha no Caso VaideBet, Rubão afirmou o seguinte: “Minha grande preocupação é o crime organizado se instalando no Corinthians. O Corinthians é um clube familiar e precisamos tomar cuidado com isso. A instituição está acima de tudo, acima de qualquer vaidade. E se o Conselho (Deliberativo) não tirar o Augusto, a Justiça tira”.

Nesta segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Corinthians se reúne para discutir um pedido de impeachment de Augusto. O encontro foi exigido por membros do conselho indignados com a promessa de pagamento de R$ 25,2 milhões de comissão a Alex Cassundé pela intermediação do contrato de patrocínio máster com a VaideBet. Cassundé admitiu recentemente à polícia que não teve qualquer participação no acordo, nem solicitou o pagamento de qualquer valor.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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