Patinho feio? Al Hilal é o clube que mais gasta em todo o mundo fora da Europa
Time saudita torrou mais de R$ 3 bilhões em compras de atletas nos dois últimos anos com folha salarial três vezes maior que a do Flamengo

O Al Hilal surpreendeu o planeta ao bater o Manchester City por 4 a 3, nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. Mas engana-se quem pensa que o time saudita é um time horrível, pobre ou frágil.
O Flamengo, cuja folha salarial é a maior da América do Sul, gasta R$ 35 milhões por mês, quase três vezes menor que a do time de Malcom, Marcos Leonardo e companhia.
Após contratar Simone Inzaghi, que se tornou o segundo técnico mais caro do planeta, o Al Hilal ficou perto de desembolsar R$ 110 milhões mensais. Vice-campeão da última Liga dos Campeões pela Inter de Milão, Inzaghi fica com R$ 14 milhões a cada 30 dias — só Diego Simeone, no Atlético de Madrid, ganha mais.
Respaldado pelo dinheiro do petróleo, o Al Hilal investiu pouco mais de R$ 3 bilhões apenas com a compra de direitos econômicos de atletas nos últimos dois anos.
Os mais caros foram: Neymar (90 milhões de euros), Malcom (60 milhões de euros), Ruben Neves (55 milhões de euros), Mitrovic (52 milhões de euros), Milinkovic Savic (40 milhões de euros), Renan Lodi e Koulibaly (23 milhões de euros), e Bonu (21 milhões de euros).
A título de comparação: o reforço mais caro da história do futebol brasileiro é Vitor Roque, comprado pelo Palmeiras por 25,5 milhões de euros.
Malcom, autor de um dos gols do Hilal em cima do Manchester City, fatura perto de R$ 8 milhões por mês na Arábia Saudita. Isso significa que ele ganha quase duas vezes mais do que os dois atletas mais bem pagos do futebol brasileiro: Neymar e Memphis. O santista e o corintiano têm direito a cerca de R$ 4 milhões mensais.
Antes de quebrar a banca ao despachar o City da Copa do Mundo de Clubes, o Al Hilal já havia conseguido empatar em 1 a 1 com o Real Madrid na fase de grupos.
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