Na Fifa contra o Hilal, Renan Lodi quase teve visto suspenso na Arábia Saudita
Lateral-esquerdo já está no Brasil depois de entrar na Justiça para tentar rescindir seu contrato com o gigante saudita
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Excluído da lista de inscritos do Campeonato Saudita, Renan Lodi decidiu processar o Al Hilal na Fifa. O lateral-esquerdo brasileiro entrou com ação exigindo a rescisão do contrato, que só se encerra em junho de 2027, alegando que está sendo impedido de jogar. O blog apurou que o desembarque em território brasileiro, que ocorreu no sábado, foi marcado por muita tensão.
Ao longo da semana, o time saudita ameaçou retirar o visto de Renan Lodi, o que impediria de deixar a Arábia Saudita. O Hilal, porém, recuou na ideia ao ser avisado que a decisão complicaria suas chances de vitória no processo milionário movido pelo brasileiro - o lateral quer ficar livre no mercado e receber todos os seus salários pelos próximos 21 meses.
Lodi tem a jurisprudência a seu favor. Desde 2013, a Fifa e a Corte Arbitral do Esporte têm aceitado pedidos de atletas estrangeiros que não foram registrados nos campeonatos locais. O blog teve acesso a uma decisão de abril do ano passado em favor de Amir Feratovic, que processava o Adana Demirspor, da Turquia.
Em sua defesa, Renan Lodi vai mostrar que o Al Hilal contratou outros dois laterais-esquerdos no intervalo de um ano. Depois de comprá-lo por 22 milhões de euros, o time fechou com Muteb por 28 milhões de euros e com Theo por 25 milhões de euros.
Como ficou de fora da lista de inscritos, o brasileiro só poderia disputar as partidas da Liga dos Campeões da Ásia. Desta maneira, teria no melhor dos cenários a chance de disputar 11 partidas ao longo da temporada - isso se o Hilal fosse até a final do torneio e o técnico Simone Inzaghi o escalasse em todos os jogos, algo pouco provável, levando em consideração que ele estaria em ritmo físico inferior a de seus concorrentes.
Fica no Brasil? Desde que notificou o Hilal sobre sua decisão de sair, Renan Lodi despertou o interesse de vários clubes do Brasil e do exterior. Mas a ideia de seu empresário, Pablo Miranda, é de discutir um próximo contrato apenas depois de resolver a pendência na Fifa.
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