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Blog do Nicola

Fim dos estaduais deixa mais de 7 mil desempregados no futebol brasileiro

Depois de apenas 78 dias de 2025, 140 clubes já fecharam as portas na temporada, por falta de calendário

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Quarto maior campeão paranaense, o Paraná foi rebaixado no estadual e só volta a jogar na próxima temporada (Felipe Oscar/Paraná)

O primeiro trimestre de 2025 ainda nem acabou, mas o futebol brasileiro já tem 140 times que encerraram suas atividades no ano, após o fim dos campeonatos estaduais. E a consequência da falta de calendário para os clubes é trágica: são cerca de sete mil atletas e funcionários desempregados.

Levando em consideração que cada um desses times que fecharam as portas tivesse 30 jogadores, são 4.200 boleiros demitidos logo de cara. Só que os clubes também eram formados por comissão técnica, roupeiros, seguranças, massagistas... 50 funcionários por clube e a conta bate na casa dos sete mil profissionais da bola na rua.

O número alarmante é fruto da falta de competições nacionais. A CBF, que registrou receita próxima de R$ 1,2 bilhão em 2023, se recusa a assumir a organização de mais do que as quatro divisões do Brasileiro. Série A, B e C abrigam 60 clubes, enquanto a D reúne 64 equipes.

Ou seja, o número de participantes ativos é inferior ao número de clubes que ficaram sem competições para disputar depois de menos de três meses do calendário de 2025.

Ainda que parte do contingente de atletas e funcionários se reempregue, muitos precisaram deixar o futebol temporariamente, para se ocuparem com outras funções. Pelo menos até a preparação para os estaduais de 2026, no extrato mais realista do que é a vida real da grande parte dos futebolistas nacionais.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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