Ednaldo vê golpe promovido por Ricardo Teixeira e Del Nero em sua queda na CBF
Presidente da CBF foi destituído de seu cargo por decisão da Justiça; queda seria represália a uma série de decisões que ele tomou
Blog do Nicola|Do R7 e Jorge Nicola
A queda de Ednaldo Rodrigues na CBF teve participação decisiva de dois de seus antecessores: Ricardo Teixeira e Marco Polo del Nero. Pelo menos é essa a convicção do baiano, que foi destituído do cargo nesta quinta-feira (7), após decisão em segunda instância do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O blog apurou que Ednaldo se vê vítima de um complô depois de contrariar muitos interesses e arrumar diversos confrontos com os dois ex-presidentes.
O rompimento de aproximadamente 150 contratos fechados pelas administrações anteriores foi a gota d'água. Um desses acordos, para a manutenção de impressoras, custava R$ 60 mil por mês. Tal valor permitiria que a CBF comprasse 40 impressoras novas a cada 30 dias.
Ednaldo também rescindiu com a Eleven, empresa que transmitia os jogos da seleção feminina, e com uma empresa responsável pelos funcionários da Granja Comary. Todos eles foram recontratados diretamente pela CBF, garantindo uma economia de R$ 1 milhão.
O presidente destituído ainda havia dispensado todas as pessoas na CBF ligadas a Marco Polo del Nero. Uma cisão desse nível se mostrou absolutamente incomum nos últimos anos da entidade que administra o futebol brasileiro.
O Tribunal de Justiça considerou ilegal a eleição de Ednaldo, no ano passado. Dessa maneira, ele e todos os vice-presidentes perderam seus cargos. O TJ ainda apontou o presidente do STJD, José Perdiz, como interventor da CBF pelos próximos 30 dias. No prazo, ele terá de convocar uma nova eleição para presidente da entidade.
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