Delação premiada vira nova preocupação para Augusto Melo
Alex Cassundé discute com a polícia a possibilidade de refazer seu depoimento sobre o caso Vaidebet

Três dias depois de ser indiciado pela polícia, o presidente corintiano Augusto Melo pode ver sua situação ficar ainda pior. O blog apurou com exclusividade que Alex Cassundé, suposto intermediário do acordo entre Corinthians e Vaidebet, negocia com a policia uma delação premiada, mecanismo jurídico que permite ao acusado de um crime colaborar com as autoridades em troca de benefícios, como redução de pena.
A notícia explodiu como uma bomba entre os assessores de Augusto. Teme-se que Cassundé abra a “caixa preta” em um novo depoimento, explicando porque destinou R$ 1 milhão que recebeu do Corinthians a Neoway, que repassou o dinheiro a outra empresa, antes que a grana chegasse a UJ Football, acusada de lavar dinheiro de uma das maiores facções criminosas do país.
Augusto Melo, Alex Cassundé e dois ex-diretores do Corinthians foram indiciados por furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Os crimes têm penas entre um e dez anos de reclusão.
Cassundé já havia admitido em seu primeiro depoimento que não intermediou o acordo entre Corinthians e Vaidebet, apesar da promessa do clube de depositar R$ 25 milhões dos R$ 360 milhões a ele. O blog apurou que Cassundé se sente o maior prejudicado com a conclusão policial.
Vale lembrar que Augusto Melo deve ser afastado da presidência do Corinthians nesta segunda-feira, em meio a um processo de impeachment. Os membros do Conselho Deliberativo vão votar se são favoráveis ou contrários ao impedimento do presidente. A chance de derrota de Augusto é pesada.
Neste caso, ele é afastado imediatamente e uma reunião será convocada para que os sócios do Corinthians confirmem, também por meio dos votos, a saída definitiva do presidente.
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