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Debate entre presidenciáveis do Corinthians teve um perdedor: o torcedor alvinegro

André Negão e Augusto Melo participaram de programa de TV no último domingo, com repercussão ruim desde então

Blog do Nicola|Do R7 e Jorge Nicola

André Negão (esq.) e Augusto Melo, candidatos à presidência do Corinthians
André Negão (esq.) e Augusto Melo, candidatos à presidência do Corinthians

Muitas trocas de acusações, algumas ofensas pessoais e pouquíssimas propostas ou ideias para melhorar o Corinthians. Eis o resumo do debate entre os candidatos à presidência do clube, André Negão e Augusto Melo, que ocorreu no último domingo na TV Gazeta, mas que continua repercutindo nas redes sociais.

A percepção quase geral é que os dois candidatos à presidência estão aquém daquilo de que o Corinthians precisa para reduzir sua dívida gigante, que ultrapassa R$ 1,5 bilhão, e para acabar com a escassez de títulos. O Timão não conquista um campeonato desde abril de 2019, quando venceu o Campeonato Paulista.

Isso sem mencionar os erros de português e as informações imprecisas de ambos os lados. André Negão utilizou praticamente todas as suas réplicas para ironizar seu oponente, enquanto Augusto ultrapassou frequentemente o limite de tempo para responder.

Ao ouvir que a Neo Química Arena está avaliada em R$ 2 bilhões, o candidato de oposição chegou a sugerir a venda do estádio para a construção de um novo, mais acessível. Augusto também prometeu uma reformulação completa no elenco e na diretoria de futebol, apesar da manutenção do técnico Mano Menezes.


Por sua vez, André Negão ganhou destaque diante da reação do jornalista Marco Bello, da rádio Transamérica, quando afirmou que "as nossas despesas, hoje, são maiores que nossa rentabilidade". Na verdade, o candidato do grupo "Renovação e Transparência" queria dizer que em 2023 o Corinthians terá, pela primeira vez em anos, uma receita anual superior ao valor total da dívida, excluindo a Neo Química Arena.

Para atacar o concorrente, Augusto Melo afirmou que o filho de André Negão ganhou R$ 45 mil por mês durante anos como atleta do sub-23 alvinegro e que o Corinthians ainda comprou mais 30% de seus direitos econômicos. Já André Negão retrucou, afirmando que Augusto quebrou diversas empresas, teve uma gestão péssima à frente do futebol do União Barbarense e foi condenado por crime tributário.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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