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Colchões da polêmica permuta com a Gazin encalham no Corinthians

Acordo do departamento de marketing alvinegro levantou suspeitas diante das contrapartidas valiosas oferecidas à empresa

Blog do Nicola|Jorge NicolaOpens in new window

Colchões da Gazin nunca foram utilizados e estão no ginásio do CT alvinegro

A primeira grande polêmica da gestão Augusto Melo ainda não acabou. O blog apurou que os 64 colchões da permuta do Corinthians com o Grupo Gazin já chegaram ao CT alvinegro, mas não foram usados - eles estão guardados dentro do ginásio. Vale lembrar que o departamento de marketing alvinegro, liderado por Sergio Moura, justificou o péssimo acordo financeiro sob a justificativa de que os colchões em que os atletas dormiam estavam com buracos e impróprios para uso.

Lá se vão quase dois meses desde a publicação da notícia de que o Timão, para economizar R$ 104 mil, cedeu um camarote na Neo Química Arena, e passou a exibir a marca da Gazin na barra frontal da camisa de treino e em uma placa de publicidade no centro de treinamento.

Tal acordo tem sido alvo de investigação interno. É que os menores camarotes da arena não são negociados por menos do que R$ 300 mil por ano. Augusto Melo chegou a dizer que a Gazin teria o camarote por apenas seis meses, dando a entender que o retorno à empresa seria menor.

Só que a barra da camisa e a placa de publicidade não custam menos do que R$ 1 milhão. E, se os colchões seguem sem utilização, a permuta fica ainda mais inexplicável.


Vale lembrar também que os colchões adquiridos da Gazin custam 25% do valor dos modelos da Sono Quality, com quem o Timão havia fechado acordo em 2019. Na oportunidade, a empresa só teve o direito à divulgar a parceria com o Corinthians pelas redes sociais do clube.

“O Augusto chegou a falar que os colchões da Sono Quality já tinham dez anos de uso e estavam com buracos. Mas a verdade é que eles foram instalados há menos de cinco anos, têm dez anos de garantia e 20 anos de durabilidade”, explica Ricardo Eloi, CEO da Sono Quality. “Então, se houvesse qualquer problema, era só solicitar a troca. Mas não existe colchão nenhum com buraco”, completa.


Augusto atribuiu a responsabilidade do acordo com a Gazin a Sergio Moura. “Não tínhamos dinheiro para isso (os R$ 104 mil). E aí o Sergio estava negociando a Gazin na camisa, mas eles acharam caro. Então, aceitaram as permutas”, ponderou o presidente corintiano.

A posição do Corinthians: Por meio de sua assessoria, o Timão justificou o fato de ainda não estar usando os colchões da Gazin da seguinte maneira: “O Corinthians recebeu os colchões da Gazin e informa que as trocas serão realizadas dentro do planejamento interno do CT, que aguarda o recebimento do enxoval de cama, já que as novas têm tamanhos e medidas específicas e estão sendo feitas sob demanda.”


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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