Leandro Figueiredo acaba de acertar contrato com a Betano, de R$ 120 milhões em quatro anos
Divulgação/AtléticoA SAF do Atlético-MG começou com o pé esquerdo. Tudo porque a família Menin, que detém a maior parte das ações da sociedade anônima do Galo, decidiu dispensar Leandro Figueiredo, o executivo que revolucionou as receitas de marketing do clube.
Leandro assumiu o cargo de diretor de Negócios e Marketing do Atlético em 2020, quando a soma de patrocínios na camisa e com o fornecedor de material esportivo rendiam R$ 23 milhões por ano. Hoje, o Atlético tem o quarto uniforme mais rentável do país, com R$ 80 milhões anuais. Somente Flamengo, Corinthians e Palmeiras faturam mais.
Nem clubes mais populares, como São Paulo e Vasco, que estão em centros comerciais mais fortes, foram capazes de bater a marca atleticana.
Antes de ser demitido, Leandro também fechou o maior contrato de patrocínio do futebol mineiro em todos os tempos: R$ 120 milhões da Betano, por quatro anos. Detalhe: o Departamento de Marketing alvinegro já tem garantidos R$ 250 milhões em acordos comerciais para os próximos anos.
Além dos R$ 80 milhões com a camisa, o marketing do Galo fatura outros R$ 40 milhões por ano com ações diversas, como Galo na Veia, Manto da Massa, abertura de lojas e vendas de produtos, Galo Ads, NFTs, Dia do Galo...
A demissão de Leandro Figueiredo nem teve justificativa. Responsável pelo comunicado, o CEO atleticano Bruno Muzzi chegou a afirmar que Leandro cumpria com folga todas as metas estipuladas para o departamento e tinha uma excelente relação com os demais diretores e funcionários. Muzzi disse apenas que a decisão era dos acionistas da SAF.
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