Arrascaeta: craque, mas só na América do Sul
Uruguaio é um dos maiores jogadores do continente há quase uma década, mas nunca foi levado a sério pelos gigantes europeus. E nem será
Blog do Nicola|Do R7

Arrascaeta é um bom parâmetro para explicar por que o futebol praticado pelos gigantes do Brasil ainda está bem distante dos maiores clubes da Europa. Para consumo interno, o uruguaio é um fenômeno desde que foi contratado pelo Cruzeiro. No Flamengo de 2025, tem jogado mais bola do que qualquer concorrente no Brasil, na Argentina, no Uruguai…
Mas basta que o nível de enfrentamento seja elevado para atletas que jogam na Europa que o futebol dele já cai. Na seleção uruguaia, por exemplo, nunca explodiu. Ele parece sentir a concorrência interna, entre jogadores do seu país, e rivais de de Brasil, Argentina, Equador, Paraguai, e seu futebol fica ofuscado.
A Copa do Mundo de Clubes foi outra clara demonstração da diferença nas rotações. Nas partidas contra Chelsea e especialmente Bayern de Munique, Arrasca estava sempre um segundo atrasado nas jogadas. Mais franzino, também sofreu com os embates físicos. A ponto de torcedores do Flamengo, que o idolatram, terem entendido que Filipe Luís errou ao escalá-lo como titular neste domingo, em Miami, no jogo que causou a eliminação no Mundial.
A sensação de que Arrascaeta nunca conseguirá jogar numa intensidade maior deixada pelo torneio nos EUA é uma certeza na Europa há anos. Somente isso justifica que o fenômeno do nosso país não tenha tido qualquer proposta sequer razoável do Velho Continente. Hoje, quem fala em contratá-lo é o Cruz Azul, do México, times sauditas e o Cruzeiro.
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