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Acerto com a Libra causa racha pesado no Atlético-MG

Presidente do clube era frontalmente contrário à saída do Forte Futebol e teve de engolir decisão de Rubens Menin

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Presidentes de outros clubes do Forte Futebol cobram a renúncia de Sergio Coelho
Presidentes de outros clubes do Forte Futebol cobram a renúncia de Sergio Coelho

O Atlético-MG não vai confirmar publicamente, mas a decisão de trocar o Forte Futebol pela Libra causou um racha sem precedentes em sua diretoria. De um lado, o presidente Sergio Coelho, absolutamente contrário à mudança. Do outro, Rubens Menin, voz mais ativa entre os 4Rs, grupo que ajuda nas grandes decisões atleticanas.

E Sergio Coelho também ficou mal entre os presidentes de vários outros clubes brasileiros que integram o Forte Futebol. “Ele era um dos principais idealizadores do grupo e responsável por angariar vários times”, revela um dos dirigentes que se sentiram traídos.

A coisa é tão pesada que Sergio Coelho tem sido cobrado a renunciar ao cargo de presidente do Atlético. “No grupo de WhatsApp dos presidentes de clubes que fazem parte do Forte Futebol, o Sergio deu a entender que vai pedir para sair. E tem gente cobrando isso”, acrescenta outra fonte.

Mas o que teria feito o Atlético mudar de lado? Nos últimos dias, o CEO atleticano, Bruno Muzzi, concedeu entrevista em que apontou uma série de justificativas financeiras. Assegurou que o Galo vai ganhar mais a médio e longo prazo na Libra, garantiu que o bloco atendesse a uma série de reivindicações e reconheceu que a transformação do clube em SAF ajudou na tomada de decisão.

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Entre os clubes que ficaram no Forte Futebol há a convicção de que o banco BTG Pactual teve papel decisivo. O BTG foi o responsável por intermediar o acordo da Mubadala, fundo governamental dos Emirados Árabes, com os integrantes da Libra. E esse mesmo banco tem R$ 200 milhões emprestados ao Galo, com Menin como avalista. A partir da troca de lado do Atlético, o banco teria aceitado alongar a devolução do dinheiro, o que o Galo não confirma.

Isso sem falar na possibilidade de o BTG participar da SAF do Atlético, que ainda busca investidores para fazerem parte do quadro societário.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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