Abel Ferreira fica chateado com xingamentos e Palmeiras teme saída em dezembro
Dirigentes do Verdão temem que o técnico português use os protestos da torcida como justificativa para não renovar
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O fim da Era Abel Ferreira no Palmeiras nunca foi tão real quanto agora. Existe uma grande preocupação entre a alta cúpula do clube de que o treinador não aceitará renovar seu contrato, que termina em 31 de dezembro, especialmente depois de ter sido xingado por boa parte da torcida na última quarta-feira, durante a derrota que causou a eliminação do time para o Corinthians nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Abel fez questão de demonstrar aos jogadores, outros membros da comissão técnica e diretoria sua tristeza com o protesto dos palmeirenses no Allianz Parque. “Ei, Abel, vai tomar no...”, gritavam os torcedores.
No dia seguinte, em frente ao estádio, foram colocados cartazes contra ele com os dizeres: “Fora Abel, seu lixo” e “Cabeça vazia, fralda cheia, time cagão”.
Abel chegou a falar em ingratidão. Ele nunca imaginou que a torcida se voltaria contra alguém que ganhou dez títulos, tornando-se o técnico mais campeão da história do clube - foram duas Libertadores, dois Brasileiros, três Paulistas, uma Copa do Brasil, entre outros.
Se dependesse da presidente Leila Pereira e do diretor-executivo de futebol Anderson Barros, a renovação até 2027 do atual contrato já teria sido assinada há bastante tempo. O problema é que o português quer uma cláusula que lhe permita sair de graça em caso de uma temporada sem títulos.
E o princípio de crise que se instalou no Palmeiras tem tudo a ver exatamente com a falta de conquistas recentes. Desde o início do ano passado, o Verdão só ganhou um Paulistão, de 2024.
Com um detalhe: o Verdão nunca investiu tanto em sua história quanto nas duas últimas temporadas. Em 2025, por exemplo, os gastos com reforços já alcançaram R$ 566 milhões.
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