Soberanos e soberbos? São Paulo e Palmeiras cortam relações
Clubes levam rivalidade para os bastidores e "pilham" torcidas. Não é mais uma questão esportiva. Entenda!
Blog do Fabiano Farah|Fabiano Farah e Fabiano Farah
Os episódios envolvendo os bastidores do clássico São Paulo e Palmeiras, no MorumBIS são patéticos e mostram o nível dos dirigentes esportivos nos dias atuais.
Reclamações com arbitragem e troca de provocações sempre foram um molho especial, principalmente entre clubes rivais.
A reclamação sobre a atuação da arbitragem é pertinente. É válida! Ações na Federação Paulista de Futebol devem, realmente, ser tomadas. Mas para que a confusão nos bastidores?
O que presenciamos neste fim de semana foge totalmente do âmbito esportivo.
Será que Julio Cazares e seus dirigentes não pararam para pensar, um único momento, que todas as reações teriam consequências?
Tenho certeza que não! Eles não pensam... são tomados pela emoção. Uma emoção sem razão, sem paixão, regada a soberba e arrogância.
A ausência de cordialidade é algo comum no São Paulo em décadas! Parecem não saber que, em um esporte como o futebol, se perde, se ganha, se empata, se erra, se acerta, mas, nunca deveria existir, partindo dos representantes legais do clube, ofensas e xenofobia.
Abel Ferreira e muitos jogadores do Palmeiras são provocadores. Jogam o jogo como ninguém!
Tentam comandar o espetáculo coagindo a arbitragem... mas isso não justifica receber uma dose de ignorância dos anfitriões.
O São Paulo é maior que seus dirigentes!
O Palmeiras é maior que seus dirigentes!
Dirigentes esses, em especial do São Paulo, neste episódio, que não sabem a influência negativa que podem ter sobre a torcida. Alimentam a desordem foram de campo, nas arquibancadas!
Ou vocês pensaram que isso ficaria apenas ali, no clássico?
Essas ações de bastidores, essa rivalidade mesquinha e desnecessária fora das quatro linhas, só faz o futebol paulista regredir. Só mostram que o futebol brasileiro está longe de ter uma organização minimamente profissional.
Gostam de jogar para a torcida quando, na verdade, deveriam ser exemplos.
Saudades de quando a rivalidade ficava apenas nos 90 minutos e mais acréscimos.
Dirigente não joga, não ganha jogo, não conquista título!
Dirigentes, com os do São Paulo, neste episódio, deveriam passar por uma reciclagem e, quem sabe, uma punição severa, longa, para aprenderem a respeitar, principalmente, os rivais.
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