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Executivo de Futebol do Santos irrita conselheiros com ‘contratações estranhas’

Alexandre Gallo disse que meia Patrick foi comprado pelo histórico no futebol e não pelo momento recente

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Alexandre Gallo é um dos cartolas mais criticados no Santos Divulgação/Santos FC

O Executivo de Futebol do Santos, Alexandre Gallo, é um dos cartolas mais criticados pelas atuações no mercado da bola.

Gallo não goza da simpatia de muitos conselheiros do Peixe.

Ele carrega o fardo de ter contratado o colombiano Alfredo Morelos somente pelo fato dele “ter média de 20 gols por temporada no futebol da Escócia”.

Um ponto importante: o Santos gastou R$ 1 milhão pela intermediação do atacante, que estava sem contrato em agosto de 2023, e mais R$ 3 milhões em luvas. Sem contar o salário que chega a R$ 1 milhão mensais até agosto de 2025 (ele reduziu os vencimentos nesta temporada para R$ 450 mil mensais e foi emprestado ao Atlético Nacional - COL com o alvinegro pagando 30% deste valor).


Não bastasse isso, Gallo justifica a contratação do meia Patrick como “de Série A do Brasileiro” e se contradiz quando alega que o Peixe “só conseguiu contratar o meia por ele estar em baixa no Atlético Mineiro”.

O Santos tem a obrigação de compra de Patrick, que recebe cerca de R$ 450 mil mensais nesta temporada para disputar a Série B do Brasileirão e terá aumento de 30% no salário e contrato até 2026.


Fábio Carille não aproveita o jogador de 31 anos. Mas Gallo alega que “todos do clube” foram a favor da contratação de Patrick.

E não para por aí!


Há dúvidas e promessa de “investigação interna” no conselho deliberativo pelas contratações do atacante equatoriano Billy Arce e do gambiano Yusupha Njie, que não são aproveitados pela comissão técnica.

Gallo afirma e reafirma que Fábio Carille participou de todo o processo pela contratação da dupla estrangeira e aprovou a chegada dos atletas.

O não aproveitamento da base e a falta de cobrança na atual comissão técnica é um assunto recorrente e muito debatido nos corredores do CT Rei Pelé.

Gallo insiste em dizer que “teve estas conversas com Carille, mas que não interfere nas decisões do treinador”.

Fala-se na Vila que o Executivo de Futebol e o técnico do Santos tem uma relação desgastada.

Carille não fica para a próxima temporada, mesmo tendo um “gatilho contratual” de renovação automática.

Alexandre Gallo tem vínculo até 31 de dezembro deste ano e terá o trabalho “minuciosamente” avaliado pelo CEO do clube, Paulo Bracks.

Sobre permanecer para 2025, Gallo diz que “não sou eu que posso responder”.

A torcida do Santos também demonstra insatisfação com a atuação do cartola.

Agora é voltar para a Série A e aguardar pelas “mudanças radicais”!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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