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Suspensa, Tandara manda apoio à seleção de vôlei: 'Cabeça erguida'

Jogadora foi suspensa após ser flagrada por doping e voltou ao Brasil. 'Estarei aqui torcendo', disse antes da final contra os EUA

Olimpíadas|Do R7


Tandara foi suspensa preventivamente d Olimpíada após exame de doping dar positivo
Tandara foi suspensa preventivamente d Olimpíada após exame de doping dar positivo

A jogadora de vôlei Tandara Caixeta, suspensa da Olimpíada após ser flagrada por doping, mandou mensagem de apoio à seleção brasileira feminina de vôlei antes da final deste domingo (8) contra os Estados Unidos.

"Me preparei muito para esse momento e com esse grupo formamos uma família.

Mesmo com o coração partido estou aqui de cabeça erguida desejando e mandando a mais pura e verdadeira energia para cada um que fez parte desta nossa caminhada (a grande e sonhada FINAL)

Nosso objetivo sempre foi ter a possibilidade de lutar pelo ouro, e que ele venha, nós merecemos. Essa equipe se dedicou dia a dia e trabalhamos muito, todas nós temos o mesmo sonho que é buscar o título olímpico, e individualmente temos vários outros sonhos.

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Somos a prova que unidas podemos vencer qualquer limitação! Chegou a hora de colher os frutos dessa dedicação meninas! Estarei aqui torcendo por cada uma de vocês."

A jogadora da seleção brasileira de vôlei já está de volta ao Brasil. A suspensão provisória foi anunciada após sair o resultado de um exame antidoping realizado no dia 7 de julho, ainda no Brasil. Foi identificada a substância proibida ostarina, um anabolizante que ajuda a regular o metabolismo e pode dar ganho de massa muscular.

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A ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) divulgou nota, nesta sexta-feira (6), informando que, no resultado do teste da jogadora Tandara, da seleção feminina de vôlei do Brasil, foi constatada a presença de Ostarina, substância anabolizante proibida pelo Código Brasileiro Antidopagem, que "implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta", conforme declarou a entidade.

"O processo de controle de dopagem do caso da atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, seguiu todos os padrões internacionais estabelecidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA)", informou a ABCD.

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A defesa da atleta Tandara Caixeta postou uma nota nas redes sociais, nesta sexta-feira (6), afirmando que a substância anabolizante entrou no corpo da oposta da seleção de vôlei "acidentalmente". A atleta foi cortada dos Jogos Olímpicos e precisou retornar ao Brasil.

“Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva”, diz o comunicado.

Além disso, a defesa argumentou que não é a primeira vez que incidentes com a substância prejudicam atletas brasileiros, ao ponto de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibir a comercialização de ostarina em território nacional.

“Até o momento, sequer foi analisada a contraprova da urina da atleta (amostra B), portanto, salvo melhor juízo, não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do voleibol brasileiro”, disse a defesa.

O processo envolvendo a atleta está em segredo de justiça e por isso, segundo a defesa, Tandara não se posicionará sobre o caso.

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