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Ministério Público pede Nuzman preso por tempo indeterminado

Presidente afastado do COB foi detido pela Polícia Federal na última quinta (5)

Olimpíadas|Do R7 com Agência Estado

Nuzman foi preso por suspeita de compra de votos para escolha de sede olímpica
Nuzman foi preso por suspeita de compra de votos para escolha de sede olímpica

O Ministério Público Federal do Rio (MPF) pediu a conversão do pedido de prisão temporária do presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman, para preventiva (sem prazo para terminar), na tarde desta segunda-feira (9).

O prazo da prisão temporária, que tem validade de cinco dias, vence nesta segunda. O juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, decidirá até o final desta tarde se aceita ou não o pedido do MPF.

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Junto com o pedido, o Minstério Público também pediu a prorrogação do pedido da prisão temporária do ex-diretor de Marketing e Comunicação da entidade, Leonardo Gryner. Os dois foram presos pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira.

Nuzman foi detido durante a Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.


Na denúncia, os procuradores federais apontaram para a ocultação de bens de Nuzman, incluindo 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Os procuradores também citaram que Nuzman teve crescimento “exponencial” de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%.

Nuzman ainda teria usado recursos do comitê organizador da Rio 2016 para pagar seu advogado criminal na defesa da operação. A informação consta no pedido do Ministério Público Federal para conversão da prisão temporária de Nuzman em preventiva. 

O presidente afastado teria autorizado o uso de R$ 5,5 milhões para pagar o escritório de advocacia de Nélio Machado, que o defende no caso. A mensagem determina o pagamento da quantia em 25 de setembro, enquanto o contrato seria aprovado dois dias depois pela diretoria da Rio-2016.

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