Milena Titoneli sente derrota no taekwondo, mas vibra: 'Lutei igual'
Emocionada, atleta confessa que pensou em desistir do esporte após trocar de técnico e clube antes da Olimpíada de Tóquio 2020
Olimpíadas|André Avelar, do R7, em Tóquio
A brasileira Milena Titoneli, que perdeu a disputa pela medalha de bronze contra a marfinense Ruth Gbagbi na categoria até 67kg do taekwondo em Tóquio 2020, se emocionou ao relembrar a trajetória até os Jogos. Titoneli confessou que esteve perto de desistir após a troca de técnico e de clube, mas disse persistiu com o apoio da família.
“Até me emociono para falar, porque tive que abrir mão de muita coisa para estar aqui. Felizmente, tive a minha família e pessoas muito boas por perto e chegar até aqui foi uma grande vitória. Por muitas vezes, estive perto de desistir, mas lutei muito e consegui chegar neste Jogos Olímpicos”, disse na zona mista dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Titoneli fez uma autocrítica e disse saber que disputou as medalhas dos Jogos 2020 com as adversárias com alto nível de competitividade. “Estou triste porque queria ter ganhado e era possível. Lutei de igual para igual com todas as adversárias. Não é que elas eram muito superiores. Mas estar aqui é uma grande vitória mesmo”, disse.
A luta de Titoneli pelo ouro parou nas quartas de final, quando perdeu para a croata Matea Jelic - ela chegaria à final, o que daria a chance da repescagem à brasileira. Na repescagem, a brasileira superou com facilidade a haitiana Lee Lauren por 26 a 9.
Na disputa pelo bronze contra Ruth Gbagbi, de 27 anos, bronze na Rio 2016 e campeã mundial em 2017, Titoneli foi derrotada. Ela era a última esperança do Brasil de medalhas na modalidade porque Icaro Miguel e Edival Pontes foram eliminados.