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Ginástica: sem Simone Biles, EUA são derrotados pela Rússia na final

Equipe norte-americana anunciou o veto da sua principal estrela momentos antes da disputa pela medalha na prova por equipes

Olimpíadas|Do R7*

Simone Biles (2ª à esq.) ficou na reserva da equipe norte-americana
Simone Biles (2ª à esq.) ficou na reserva da equipe norte-americana

A Rússia, que compete sob uma bandeira neutra como punição por seus escândalos de doping, aproveitou a ausência de Simone Biles, dos Estados Unidos, e levou o ouro na prova feminina de ginástica artística por equipes. A equipe vencedora dominou a disputa e somou 169.528 pontos na prova, realizada nesta terça-feira (27), pelos Jogos de Tóquio.

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A equipe norte-americana, que anunciou o veto de sua principal estrela e líder do time momentos antes da prova, anotou 169.528 e ficou com a prata. A Grã-Bretanha garantiu o bronze ao totalizar 166.096 pontos. 

Biles foi retirada da final por equipes depois de um salto inicial fraco. Após deixar a área de competição por um momento, a atleta voltou e foi retirada das três rotações finais. Durante a disputa, aplaudiu suas companheiras de equipe.

Lideradas por Angelina Melnikova, as russas não desperdiçaram a chance repetiram o feito da equipe masculina do Comitê Olímpico Russo, que conquistou o ouro 24 horas antes.


Em comunicado, a federação de ginástica dos EUA informou no Twitter que a multicampeã "se retirou da competição por causa de um problema médico" – sem especificar qual – e que ela será acompanhada diariamente até ser liberada para as outras provas.

Biles tentava o recorde de seis medalhas de ouro em Tóquio. Ela liderava a equipe norte-americana na defesa do título olímpico e buscava ampliar a conta de quatro ouros e um bronze conquistados em 2016 no Rio de Janeiro.


Aos 24 anos, a estadunidense ainda soma 19 medalhas de ouro em Mundiais de Ginástica

Nas classificatórias, depois de sofer com algumas quedas e erros, Biles teve um excelente desempenho e se credenciou para a disputa de todas as finais possíveis. Porém, mesmo ao comemorar o feito, nesta segunda-feira (25), a atleta desabafou sobre o fardo de ser uma das estrelas da sua delegação e das Olimpíadas.


"Certas vezes eu realmente sinto que tenho o peso do mundo nos meus ombros. Eu sei que afasto isso e faço parecer que a pressão não me afeta, mas, droga, às vezes é difícil", relatou em suas redes sociais.

A disputa

Lideradas por Angelina Melnikova, as russas repetiram o feito da equipe masculina do ROC, que conquistou o ouro 24 horas antes.

Competindo sob uma bandeira neutra devido à suspensão do país por um escândalo de doping, a Rússia encerrou uma sequência de domínio das americanas nas finais mundiais e olímpicas que havia começado em 2011.

Com Reuters, EFE e AFP

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