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Geração de prata credita revolução do vôlei a Bebeto de Freitas

Renan dal Zotto, Bernard Rajzman e José Carlos Brunoro lamentaram a morte do técnico da seleção brasileira masculina na década de 1980

Olimpíadas|André Avelar e Carla Canteras, do R7

Bebeto foi o técnico das pratas no Mundial (1982) e nos Jogos Olímpicos (1984)
Bebeto foi o técnico das pratas no Mundial (1982) e nos Jogos Olímpicos (1984)

Alguns dos maiores ícones da geração de prata de vôlei lamentaram na tarde desta terça-feira (13) a morte de Bebeto de Freitas. Ex-jogadores e membros da comissão técnica de Los Angeles 1984 creditaram a Bebeto a criação da “escola brasileira de vôlei”.

Apaixonado por vôlei, mas por esporte de uma forma geral, Bebeto exercia atualmente a função de diretor de controle e administração do Atlético-MG. Mas na década de 1980, ele comandou a seleção brasileira masculina à inédita medalha olímpica.

“O Brasil naquela época não tinha uma escola específica de vôlei. A gente buscava uma mescla de força com a velocidade asiática. Até a gente formar o nosso próprio estilo com o Bebeto, o Jorjão e o Brunoro”, lembrou Bernard Rajzman, um dos principais jogadores daquela geração.

“Todo mundo que vive o vôlei do Brasil tem um pouco de Bebeto de Freitas. Se o vôlei brasileiro tem uma escola, essa escola é o Bebeto”, disse Renan dal Zotto, jogador de Bebeto na década de 1980 e atual técnico da seleção. “Ele é o melhor de todos fora da quadra. Ele tem uma sensibilidade do jogo que ninguém tem. Ele conseguiu criar o modo brasileiro de jogar voleibol.”


José Carlos Brunoro dividiu o banco de reservas com o Bebeto. Ele era o auxiliar técnico do time naquela época e lembra que ficava estarrecido com a capacidade inventiva do treinador.

“O Bebeto era um cara que mudou a forma da gente jogar, principalmente, na área ofensiva. A gente era um time relativamente de estatura baixa, então tinha que superar essa adversidade. Foi por isso que ele fez muitas variações de jogada para poder superar os bloqueios adversários”, explicou Brunoro, auxiliar técnico da seleção naquela época.


Além do trabalho na seleção brasileira, ele foi campeão da Liga Mundial de 1997 e Mundial em 1998 com a seleção italiana. Bebeto é um dos 13 brasileiros que fazem parte do Hall da Hama do esporte.

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