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Heróis do esporte na Ucrânia lutam a batalha de suas vidas

Vitali Klitschko e Sergei Bubka estão usando as armas que têm: um vai à rua e outro vai à Rússia

Olimpíadas|Do R7

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Em meio à crise política mais tenebrosa de sua história, com dezenas de mortos e centenas de feridos durante protestos diários e confrontos sangrentos, heróis no esporte, atletas lendários fazem o que podem em seus campos de atuação.  Dois dos maiores nomes do esporte ucraniano estão fazendo o que podem em nome de seu povo e de seu país.  Vitali Klitschko está no olho do furacão, nas ruas, como líder oposicionista. Sergei Bubka, por seu lado, está em Sochi, representando o país nas Olimpíadas de Inverno e fazendo o que pode para mostrar ao mundo a situação delicada que a Ucrânia está atravessando
Klitschko é um dos líderes do partido oposicionista Udar, que é contra o presidente Viktor Yanukovich e a favor de uma aproximação da Ucrânia com a União Europeia (Yanukovich é partidário da aproximação com a Rússia)  — Lutarei mais esta batalha e não vou desistir facilmente. O sistema hoje é construído para atender o poder e não a sociedade como um todo. Yanukovich não quer mudança. Ele diz que quer, mas não quer.
Através da internet, esportistas do mundo todo — como é o caso do ex-pugilista e ex-campeão dos pesados, Lennox Lewis — manifestam apoio à causa de Klitschko. Veja mais aqui: Ex-boxeador Vitali Klitschko está no meio de conflito político na Ucrânia
Sergei Bubka, ex-recordista mundial no salto com vara, é, hoje, presidente do Comitê Olímpico Ucraniano e está em Sochi, na Rússia, onde acontecem os Jogos Olímpicos de Inverno Bubka fez o seu papel como líder e pediu aos atletas ucranianos em Sochi que não abandonem a competição, mas também cumpriu com seu lado humano ao dizer que respeita a decisão daqueles que fizerem o contrário
Como representante de seu país em Sochi, Bubka pediu ao Comitê Olímpico para que os atletas ucranianos pudessem usar faixas preta durante as competições, mas seu pedido foi negado — o que é sintomático, afinal, a crise na Ucrânia acontece, principalmente, por causa da Rússia Com o desenrolar do confronto, Bubka foi às redes sociais e enviou um comunicado oficial.  — Os meus sinceros pêsames às vítimas de Kiev. O meu pedido para todas as partes: por favor recordem a tradição da Trégua Olímpica, baixem as armas!  
Entre os ucranianos que abandonaram os jogos de Sochi está a esquiadora Bogdana Matsotska que se negou a competir enquanto pessoas morrem em seu país.   Em sua página no Facebook, a ucraniana botou a violência na conta do presidente Viktor Yanukovich. — Ele violou a regra eterna das Olimpíadas: a paz durante os jogos. Em solidariedade àqueles que lutam nas barricadas e nosso protesto contra o presidente bandido e seu governo lacaio, não vamos mais participar. Que os heróis mortos pela liberdade da Ucrânia descansem em paz!
Oleg Matsotskyy, pai e técnico de Bogdana, postou uma mensagem no Facebook em que pega ainda mais pesado nas críticas.  — Em vez de resolver o conflito por meio de negociações (o que esperávamos que ele [o presidente Yanukovich]fizesse quando viajamos para Sochi), ele encharcou as últimas esperanças do país em sangue.
A patinadora Natalia Popova ficou em Sochi e foi informada da situação em seu país em conversas com familiares — porque o hotel em que ficou hospedada não tinha TV.  — Todos nós estamos tristes por tudo que está acontecendo e queremos igualdade em nosso país.
Kateryna Serdyuk (foto) e Marina Lisogor abandonaram a prova de esqui cross country na quarta-feira (19). Em comunicado oficial, o Comitê Olímpico Internacional disse que Serdyuk abandonou a competição por causa de uma dor nas costas. Sobre Lisogor, nada foi dito
 Dínamo de Kiev e o Dnipro entraram em campo pela Liga Europa na tarde desta quinta-feira (20), mas não conseguiram se esquecer da situação na Ucrânia.  A partida entre Dínamo e Valencia foi transferida para o Chipre e os ucranianos usaram uma braçadeira preta, sinalizando luto pelas vítimas dos confrontos. Os espanhóis venceram por 2 a 0.  No confronto entre Dnipro e Tottenham, todos os atletas se abraçaram e fizeram um minuto de silêncio antes do apito inicial. Dentro de campo, o time de Paulinho, ex-Corinthians, foi derrotado por 1 a 0
Nas ruas de Kiev, capital da Ucrânia, tem até Miss trabalhando como voluntária para cuidar dos manifestantes
Existe a possibilidade da situação melhorar?  A resposta, pelo menos para um futuro próximo, infelizmente é "não"
Em entrevista ao site alemão DW, Vitali Klitschko disse que a culpa de tudo isso é do presidente. — Eu disse a [o presidente] Yanukovich, durante as negociações, que isso é responsabilidade pessoal dele. Suas propostas não bastam para fazer as pessoas deixarem as ruas e voltarem para casa. Ele não acatou, e agora se vê como a escalada prossegue

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Em meio à crise política mais tenebrosa de sua história, com dezenas de mortos e centenas de feridos durante protestos diários e confrontos sangrentos, heróis no esporte, atletas lendários fazem o que podem em seus campos de atuação.  Dois dos maiores nomes do esporte ucraniano estão fazendo o que podem em nome de seu povo e de seu país.  Vitali Klitschko está no olho do furacão, nas ruas, como líder oposicionista. Sergei Bubka, por seu lado, está em Sochi, representando o país nas Olimpíadas de Inverno e fazendo o que pode para mostrar ao mundo a situação delicada que a Ucrânia está atravessando
Klitschko é um dos líderes do partido oposicionista Udar, que é contra o presidente Viktor Yanukovich e a favor de uma aproximação da Ucrânia com a União Europeia (Yanukovich é partidário da aproximação com a Rússia)  — Lutarei mais esta batalha e não vou desistir facilmente. O sistema hoje é construído para atender o poder e não a sociedade como um todo. Yanukovich não quer mudança. Ele diz que quer, mas não quer.
Através da internet, esportistas do mundo todo — como é o caso do ex-pugilista e ex-campeão dos pesados, Lennox Lewis — manifestam apoio à causa de Klitschko. Veja mais aqui: Ex-boxeador Vitali Klitschko está no meio de conflito político na Ucrânia
Sergei Bubka, ex-recordista mundial no salto com vara, é, hoje, presidente do Comitê Olímpico Ucraniano e está em Sochi, na Rússia, onde acontecem os Jogos Olímpicos de Inverno Bubka fez o seu papel como líder e pediu aos atletas ucranianos em Sochi que não abandonem a competição, mas também cumpriu com seu lado humano ao dizer que respeita a decisão daqueles que fizerem o contrário
Como representante de seu país em Sochi, Bubka pediu ao Comitê Olímpico para que os atletas ucranianos pudessem usar faixas preta durante as competições, mas seu pedido foi negado — o que é sintomático, afinal, a crise na Ucrânia acontece, principalmente, por causa da Rússia Com o desenrolar do confronto, Bubka foi às redes sociais e enviou um comunicado oficial.  — Os meus sinceros pêsames às vítimas de Kiev. O meu pedido para todas as partes: por favor recordem a tradição da Trégua Olímpica, baixem as armas!  
Entre os ucranianos que abandonaram os jogos de Sochi está a esquiadora Bogdana Matsotska que se negou a competir enquanto pessoas morrem em seu país.   Em sua página no Facebook, a ucraniana botou a violência na conta do presidente Viktor Yanukovich. — Ele violou a regra eterna das Olimpíadas: a paz durante os jogos. Em solidariedade àqueles que lutam nas barricadas e nosso protesto contra o presidente bandido e seu governo lacaio, não vamos mais participar. Que os heróis mortos pela liberdade da Ucrânia descansem em paz!
Oleg Matsotskyy, pai e técnico de Bogdana, postou uma mensagem no Facebook em que pega ainda mais pesado nas críticas.  — Em vez de resolver o conflito por meio de negociações (o que esperávamos que ele [o presidente Yanukovich]fizesse quando viajamos para Sochi), ele encharcou as últimas esperanças do país em sangue.
A patinadora Natalia Popova ficou em Sochi e foi informada da situação em seu país em conversas com familiares — porque o hotel em que ficou hospedada não tinha TV.  — Todos nós estamos tristes por tudo que está acontecendo e queremos igualdade em nosso país.
Kateryna Serdyuk (foto) e Marina Lisogor abandonaram a prova de esqui cross country na quarta-feira (19). Em comunicado oficial, o Comitê Olímpico Internacional disse que Serdyuk abandonou a competição por causa de uma dor nas costas. Sobre Lisogor, nada foi dito
 Dínamo de Kiev e o Dnipro entraram em campo pela Liga Europa na tarde desta quinta-feira (20), mas não conseguiram se esquecer da situação na Ucrânia.  A partida entre Dínamo e Valencia foi transferida para o Chipre e os ucranianos usaram uma braçadeira preta, sinalizando luto pelas vítimas dos confrontos. Os espanhóis venceram por 2 a 0.  No confronto entre Dnipro e Tottenham, todos os atletas se abraçaram e fizeram um minuto de silêncio antes do apito inicial. Dentro de campo, o time de Paulinho, ex-Corinthians, foi derrotado por 1 a 0
Nas ruas de Kiev, capital da Ucrânia, tem até Miss trabalhando como voluntária para cuidar dos manifestantes
Existe a possibilidade da situação melhorar?  A resposta, pelo menos para um futuro próximo, infelizmente é "não"
Em entrevista ao site alemão DW, Vitali Klitschko disse que a culpa de tudo isso é do presidente. — Eu disse a [o presidente] Yanukovich, durante as negociações, que isso é responsabilidade pessoal dele. Suas propostas não bastam para fazer as pessoas deixarem as ruas e voltarem para casa. Ele não acatou, e agora se vê como a escalada prossegue

Em meio à crise política mais tenebrosa de sua história, com dezenas de mortos e centenas de feridos durante protestos diários e confrontos sangrentos, heróis no esporte, atletas lendários fazem o que podem em seus campos de atuação.  Dois dos maiores...

Em meio à crise política mais tenebrosa de sua história, com dezenas de mortos e centenas de feridos durante protestos diários e confrontos sangrentos, heróis no esporte, atletas lendários fazem o que podem em seus campos de atuação.  Dois dos maiores nomes do esporte ucraniano estão fazendo o que podem em nome de seu povo e de seu país.  Vitali Klitschko está no olho do furacão, nas ruas, como líder oposicionista. Sergei Bubka, por seu lado, está em Sochi, representando o país nas Olimpíadas de Inverno e fazendo o que pode para mostrar ao mundo a situação delicada que a Ucrânia está atravessando

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