O Brasil é uma potência na história dos Jogos Paralímpicos. E em Tóquio 2020, a delegação brasileira pode alcançar uma marca histórica: a 100ª medalha de ouro na história das Paralimpíadas. Até o momento, o Brasil soma seis ouros no Japão e faltam apenas sete medalhas douradas para a história ser feita em solo japonês.
De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), até os Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Brasil tinha 87 pódios de ouro na Paralimpíada. Logo, com os seis ouros no Japão, o Brasil soma 93 conquistas olímpicas.
Já nas conquistas de prata e de bronze, o país já ultrapassou as 100 medalhas antes mesmo de chegar ao Japão. Somando com os resultados de Tóquio 2020, o Brasil tem, por enquanto, 116 pratas e 109 bronzes na história dos Jogos Paralímpicos.
Em solo japonês, a delegação brasileira soma seis ouros, quatro pratas e sete bronzes. Só o atletismo, que estreou na sexta-feira (27), teve quatro campeões olímpicos (Petrúcio Ferreira, Silvânia Costa, Yeltsin Jacques e Wallace Santos) e dois bronzes (Washington Júnior e João Victor Teixeira).
Na natação, Wendell Belarmino e Gabriel Bandeira conquistaram o lugar mais alto do pódio. Bandeira ainda levou uma prata, assim como o xará Gabriel Araújo, e Carol Santiago um bronze. Daniel Dias, histórico nadador do Brasil em Jogos Paralímpicos, também faturou dois bronzes, e chegou a 26ª medalha paralímpica na carreira. Além disso, o Brasil também ficou em terceiro lugar com Phelipe Rodrigues no revezamento 4x100 metros.
Fora atletismo e natação, a delegação brasileira levou a prata na esgrima, com Jovane Guissone, na espada individual, e Rodolpho Riskalla, no hipismo.
Cerimônia de abertura dá início à Paralimpíada de Tóquio. Veja fotos