Ex-dependentes químicos lutam no maior evento de boxe do país
Atletas do programa Força Jovem Universal sobem no ringue neste domingo (21), em Cotia, em demonstração de vitória na vida através do esporte
Olimpíadas|Do R7
Dependentes que já venceram a luta contra as drogas se preparam para outro combate. Boxeadores do programa Força Jovem Universal (JFU) sobem no ringue do Nocaute às Drogas, neste domingo (21), na Arena de Eventos de Cotia, na Grande São Paulo, em um evento em que mais de 20 mil pessoas são esperadas.
Marcello Brayner, coordenador-geral da FJU, Givaldo da Costa, secretário Municipal do Esporte, José Genival dos Santos, secretário do Turismo, e Rogério Franco, prefeito da cidade de Cotia, entre outras autoridades locais, estarão presentes no evento.
Para o coordenador da FJU, eventos como esses, mostram aos jovens que, quando a vida é direcionada para o bem, como a prática dos esportes, ela traz grandes resultados positivos.
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“É muito gratificante ver um atleta que um dia foi viciado, nocautear o seu passado através do Esporte. Pois além de serem campeões no ringue, se tornam exemplos de superação e são campeões na vida”, avalia Marcello.
Ao todo serão realizadas cinco lutas, com quatro rounds cada, de diferentes categorias. Também haverá apresentações de bandas e danças, formadas pelos voluntários do programa social.
Dos dez atletas que irão se apresentar, quatro estrearão no boxe profissionalmente: Samuel de Souza, Fernando de Stelzbi, Gisele Saldanha, Wellingthon da Silva. Todos com histórias de superação do mundo das drogas, resgatados pela FJU.
Uma luta muito aguardada é o confronto internacional entre o uruguaio Alexi Magallanes e o atual campeão, Giovanni Andrade, dono do cinturão e do título de melhor do mundo na Categoria 57- Pena.
Giovanni diz que o seu adversário é muito bem treinado e tem muita força. “Eu pretendo defender meu título usando a minha técnica e minha velocidade”, afirma o campeão.
Recordista nacional com 71 títulos, ele declara que a vida é muito parecida com o ringue. “Se tivermos medo de enfrentar o que aparentemente é maior do que nós, nunca vamos saber se venceríamos”, conclui Giovanni.
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