Os Jogos Olímpicos de Tóquio devem realmente ser adiados. Em uma reunião de emergência, o COI (Comitê Olímpico Internacional) definiu uma data-limite de quatro semanas para apreciar um adiamento do megaevento esportivo, marcado inicialmente para ser realizado entre 24 de julho e 9 de agosto próximos. O cancelamento da competição, porém, foi descartado.
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"Um cancelamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio não resolveria qualquer problema nem ajudaria ninguém. Portanto, um cancelamento não está na agenda", disse o Comitê em nota em seu site.
Essa é a primeira vez que o COI cogita o adiamento das Olimpíadas de Tóquio. Existem cenários que trabalham com a remarcação do evento para o final deste ano, para 2021, ou até mesmo para 2022.
A decisão ocorre depois de o COI ser pressionado por atletas, federações internacionais e comitês olímpicos, como o COB, que pedem o adiamento do evento devido ao surto de coronavírus que causou mais de 13 mil mortes em todo o mundo, além de impedir a preparação adequada dos atletas, confinados contra a propagação do Covid-19.
Todas as confederações já tinham adiado ou cancelado competições classificatórias para as Olimpíadas. Grande maioria dos atletas estavam com restrições de treinamento e em alguns casos em quarentena.
"Em conjunto com todas as partes interessadas, iniciamos discussões detalhadas hoje para concluir nossa avaliação do rápido desenvolvimento da situação mundial da saúde e seu impacto nos Jogos Olímpicos, incluindo um cenário de adiamento. Estamos trabalhando muito e estamos confiantes de que teremos finalizado essas discussões nas próximas quatro semanas", admitiu Bach em sua carta aos atletas.
Desde 1896, quando aconteceu a primeira competição da Era Moderna, os Jogos foram cancelados três vezes por causa da I e II Guerras Mundiais. Em 1916 aconteceria em Berlim, na Alemanha; em 1940 seria em Tóquio, no Japão; e em 1944 em Londres, no Reino Unido.
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