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BRASILEIRO 2022

Queremos "arrancar espinho" de eliminação nas oitavas, dizem chilenos

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Por Luis Ampuero

BELO HORIZONTE (Reuters) - Superar as oitavas de final da Copa do Mundo, na qual pode enfrentar o Brasil, seria uma espécie de revanche para o Chile por conta da eliminação durante essa etapa nos dois últimos Mundiais que disputou, disseram nesta sexta-feira os meias Carlos Carmona e Francisco Silva.

Ambos os jogadores também condenaram os atos violentos de um grupo de torcedores chilenos que tentaram entrar sem ingressos no Maracanã, provocando estragos na centro de mídia do estádio antes da surpreendente eliminação da Espanha.

“Nesse Mundial gostaríamos de arrancar esse espinho (superar as oitavas), o que vai ser difícil, mas antes disso está a Holanda, para ser líder no grupo. É preciso ir de partida em partida”, disse Carmona.


“É difícil, mas esperamos poder superar essa fase (oitavas)”, concordou Silva.

Silva, que joga para o clube espanhol Osasuna, fez uma análise da Holanda, que em sua estreia goleou a Espanha por 5 x 1 e depois conseguiu uma suada vitória por 3 x 2 sobre a Austrália, também já eliminada.


“A Holanda tem atacantes rápidos e devemos ficar atentos. Mas esta equipe (Chile) é intensa jogando, pressionamos e não deixamos jogar”, acrescentou Silva sobre a partida que vai ser disputada em São Paulo e vai definir o líder do Grupo B.

Sobre o estado físico dos jogadores após o grande esforço contra a Espanha, Silva disse que todo o elenco está em ótimas condições.


“Fisicamente estamos bastante bem, começamos a nos preparar muito antes de outras equipes, estamos todos muito bem e esperamos que (o cansaço) não nos acometa em nenhum momento pelo restante do torneio”, disse Silva.

A respeito dos temores sobre o possível desfalque de alguns jogadores, como Arturo Vidal, Charles Aránguiz e Eugenio Mena, todos pendurados com um cartão amarelo, Carmona afirmou que o “Chile possui um elenco de 23 jogadores em boas condições e com vontade de entrar”.

“As eventuais suspensões são uma coisa normal que pode acontecer nessa fase do torneio, mas há jogadores para substituir a qualquer um. Se o treinador decidir preservar alguém que tenha cartão amarelo contra a Holanda, é uma decisão técnica”, disse.

Acerca dos atos de alguns torcedores chilenos no Maracanã, ambos os jogadores condenaram o incidente.

“Sabemos a empolgação que a seleção provoca em nossos compatriotas. O que aconteceu no Maracanã não é adequado. Entendemos a situação, mas não é o modo. Esperamos que não se repita”, disse Carmona.

“Foi ruim e não é o jeito de se expressar”, afirmou Silva.

Nos arredores do centro de treinamento Toca da Raposa 2, do Cruzeiro, em Belo Horizonte, foi montado um forte aparato de segurança com várias viaturas da Polícia Militar de Minas Gerais, por causa do temor de novos incidentes.

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