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BRASILEIRO 2022
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Promessa do surfe feminino, Yasmin Neves concilia diversão nas ondas com vontade de vencer

Nascida em São Sebastião, a jovem de 18 anos se espelha em grandes nomes para trilhar seu próprio caminho no esporte

Mais Esportes|Ana Luiza Pêgo*, do R7


Campeonato Paulista de Surfe terá, pela primeira vez, categoria feminina
Campeonato Paulista de Surfe terá, pela primeira vez, categoria feminina

A "Tempestade Brasileira" no surfe também é feminina. O Brasil Surf Tour (BST), que tem início neste fim de semana na praia de Maresias, em São Sebastião (SP), e termina em 13 de novembro na Praia Grante, em Ubatuba, terá pela primeira vez na história do surfe profissional paulista uma categoria para mulheres.

Yasmin Neves é uma das surfistas que vai competir nessa primeira edição. Filha de Zé Paulo, vice-campeão brasileiro da modalidade e atual presidente da SPSurf (Federação de Surf do Estado de São Paulo), a jovem de 18 anos não se amedronta com a pressão da carreira do pai.

"As vezes é complicado separar o pai do técnico, mas estamos sempre tentando estabelecer um limite entre essas duas relações, para não misturar as coisas", confessou a surfista.

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A surfista conta que a carreira começou, de fato, aos 12 anos. A decisão de seguir na modalidade foi justamente por conta do pai, que apoiou a filha desde sempre.

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"Desde que nasci vivo no meio do surfe, graças aos meus pais que sempre amaram e viveram esse lifestyle que o surfe oferece", disse a atleta. "Meu maior objetivo é pegar boas ondas e fazer meu surfe, acredito que a melhor forma das coisas acontecerem, é deixá-las fluir e pensar em uma bateria de cada vez."

Yasmin Neves se prepara para competir no Brasil Surf Tour 2022
Yasmin Neves se prepara para competir no Brasil Surf Tour 2022

Porém, não criar grandes expectativas não quer dizer que a surfista não esteja se dedicando. Por ser um grande campeonato, Yasmin confessa que a preparação tem sido "forte e intensa". Entre as etapas no litoral norte de São Paulo, o BST ainda passa por Itacaré, na Bahia e Baía Formosa, no Rio Grande do Norte.

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Oportunidade para as mulheres

A atleta vê o campeonato como uma nova "oportunidade de evolução do surfe feminino". Sendo a primeira vez que a categoria feminina aparece em competições profissionais no estado, Yasmin se mostra confiante sobre futuro da modalidade. 

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"Um grande avanço que tivemos nesta modalidade foi quando a WSL (World Surf League) igualou os prêmios das categorias feminina e masculina. Ainda temos muito o que evoluir, mas sinto que essa nova geração vem muito forte e para ficar, além do mercado, que eu acredito ser tão forte quanto o masculino”, comentou.

Yasmin Neves tem o lendário Andy Irons como um de seus ídolos
Yasmin Neves tem o lendário Andy Irons como um de seus ídolos

Sobre os ídolos na profissão, Yasmin responde que no surfe masculino é Andy Irons, no feminino, Bethany Hamilton.

"Andy Irons é minha referência pelo surfe muito forte, moderno e, sem dúvidas, único. Desde pequena assisto os vídeos para inspirar minhas sessões”, disse a atleta.

Já Bethany Hamilton é referência pela história de superação na carreira. Aos 13 anos, a surfista foi atacada por um tubarão e perdeu o braço no acidente. Porém, mesmo assim, a atleta se recuperou e hoje, consegue surfar com pranchas regulares, em tamanho padrão. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de André Avelar

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