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Países podem ter candidaturas olímpicas barradas por suspender atletas por motivação política

COI está preocupado com 'politização do esporte'; Polônia proibiu entrada de russos nos  Jogos Europeus disputados neste ano

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Reunião do COI em Mumbai, na Índia
Reunião do COI em Mumbai, na Índia

Países que desejam sediar uma edição dos Jogos Olímpicos podem ter sua candidatura barrada caso permitam que competições realizadas em seu território suspendam competidores por "motivos políticos".

O aviso foi feito por Kolinda Grabar-Kitarovic, ex-presidente da Croácia e dirigente do Comitê Olímpico Internacional (COI), neste domingo (15), segundo dia do encontro anual da entidade, que está sendo realizado em Mumbai, na Índia.

A croata fez um discurso a líderes esportivos mundiais e afirmou que o COI está preocupado com a "crescente politização do esporte". Ela não citou nenhum caso específico, mas há alguns exemplos claros, como a postura recente da Polônia e da Indonésia, países que já manifestaram publicamente o desejo de sediar a Olimpíada de 2036, diante de questões políticas internacionais.

Por causa da invasão da Rússia à Ucrânia, a Polônia se recusou a deixar atletas russos competir nos Jogos Europeus deste ano, disputados em Cracóvia e outras cidades da região de Voivodia. Essa proibição contraria a recomendação do COI para a liberação de russos em competições como atletas neutros, como deve ocorrer nos Jogos de Paris 2024.

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A Indonésia, por sua vez, receberia a Copa do Mundo Sub-20 em maio deste ano, mas o evento não pôde ser realizado porque houve a resistência de líderes políticos e da população, majoritariamente muçulmana, à entrada da seleção israelense no país.

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"Nós estamos testemunhando cada vez mais restrições governamentais sendo aplicadas ao acesso de atletas a competições esportivas internacionais. Qualquer infração da Carta Olímpica tem de ser levada em consideração em todos os estágios de diálogo para as candidaturas. É importante que todas as partes interessadas e potenciais anfitriões se comprometam a cumprir o código de ética e regras de conduta do COI", afirmou Grabar-Kitarovic.

De acordo com ela, uma decisão sobre a sede de 2036 "não deve ser tomada antes de 2026 e 2027". A escolha, portanto, será feita pela próxima gestão, já que o mandato do atual presidente do COI, Thomas Bach, termina em 2025.

Existe, contudo, uma mobilização para que ele continue no poder. Mais cedo neste domingo, vários membros do COI questionaram se Bach poderia permanecer como presidente por um mandato extra de quatro anos até 2029, o que exigiria uma mudança nas regras olímpicas, provavelmente em julho, às vésperas dos Jogos de Paris 2024.

Além de Indonésia e Polônia, há o interesse manifestado de México, Turquia e Índia em sediar os Jogos de 2036. As duas próximas olimpíadas depois de Paris 2024 já têm sede definida. A edição de 2028 será em Los Angeles, nos Estados Unidos. Já os Jogos de 2032 serão disputados em Brisbane, na Austrália.

Na sexta-feira (13), inclusive, o COI aceitou o pedido do comitê organizador para incluir beisebol/softbol, críquete, flag football, squash e lacrosse como esportes adicionais em 2028. 

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