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BRASILEIRO 2022

Nadadores dos EUA tirados de voo no Rio têm passaportes apreendidos e ficam em silêncio

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os dois nadadores norte-americanos que foram retirados de um voo para os Estados Unidos no aeroporto internacional do Rio de Janeiro na noite de quarta-feira tiveram os passaportes apreendidos pela polícia, que investiga possíveis contradições em um suposto assalto contra eles e outros atletas dos EUA no fim de semana, informou a polícia.

A apreensão dos documentos de Gunnar Bentz e Jack Conger tem como objetivo garantir que eles vão permanecer no Brasil para colaborarem com as investigações sobre o caso de repercussão internacional, depois que a polícia abriu investigação e apontou a existência de contradições nas versões apresentadas pelos atletas.

A Justiça do Rio de Janeiro já havia determinado a apreensão dos passaportes de outros dois nadadores dos EUA, Ryan Lochte e James Feigen, mas Lochte voltou para os Estados Unidos antes da decisão judicial. Feigen fez o check-in para tentar deixar o país na noite de quarta, mas não chegou sequer a embarcar no voo com os outros dois nadadores.


Bentz e Conger foram levados para uma delegacia dentro do aeroporto depois que foram retirados do avião com destino aos Estados Unidos, mas ambos se recusaram a prestar esclarecimentos à polícia e permaneceram em silêncio durante o tempo que estiveram no local, de acordo com um advogado que representa os atletas.

“Sobre os fatos a gente não vai se manifestar agora. Eles estão muito assustados e não entenderam porque não podem voltar para os Estados Unidos”, disse a jornalistas o advogado Sérgio Riera.


O advogado informou que orientou os nadadores a não se manifestarem porque havia uma confusão no caso, uma vez que a polícia considera os nadadores testemunhas, mas a decisão judicial que determinou a apreensão dos passaportes tinha uma outra interpretação.

“Enquanto isso não for solucionado eles não prestarão depoimento”, acrescentou o advogado.

Os nadadores só deixaram a delegacia do aeroporto após mais de quatro horas, já de madrugada, e sem dar entrevistas à imprensa. Eles foram levados para um hotel na região do aeroporto internacional do Rio de Janeiro.

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