Após adoção e morte de menina com Aids, família Schurmann faz volta ao mundo com homenagem

Expedição ao Oriente vai durar dois 2,5, com passagem por 29 países

Mais Esportes|Do R7

23/09/2014 - 00h15 (Atualizado em 20/04/2024 - 08h23)

A família Schurmann iniciou a terceira volta ao mundo
partindo de Itajaí, Santa Catarina, no último domingo (21). Dessa vez, sem a
pequena Kat, que será homenageada com o nome do veleiro que passará dois anos e
meio atravessando cinco continentes. A garota foi adotada pela família na Nova Zelândia e morreu decorrente
do vírus da Aids, em 2006. Os pais dela enfrentaram a mesma doença e não viram
a filha viajar o mundo e conhecer 19 países. Kat foi criada pelos Schurmann
dos três anos, quando foi adotada, aos 14. Como diz Heloísa Schurmann, ela
virou uma estrela que acompanhará a expedição ao Oriente. O R7 acompanhou a partida do barco. Assista ao vídeo

Reportagem: Sylvia Albuquerque, do R7*

*A jornalista viajou a convite da família Schurmann

A Expedição Oriente partiu de Itajaí com destino a 50 portos, 29 países, em cinco continentes, com três gerações da família. O projeto da viagem levou cinco anos e deu resultado a um barco totalmente sustentável, todo desenvolvido por brasileiros. São 12 tripulantes divididos entre familiares e equipe

A primeira volta ao mundo da família aconteceu nos anos 80. Heloísa e Vilfredo largaram tudo e se enfiaram no barco com os filhos ainda pequenos. Foram dez anos rodando o mundo. Foi nessa primeira viagem que o casal adotou a Kat. Foram dois anos na Nova Zelândia, onde conheceram os pais da garota. Ela acompanhou a família na segunda expedição

Agora, a viagem será baseada na teoria polêmica de Gavin Menzies, um ex-oficial da Marinha inglesa, que publicou uma tese,
exposta no livro “1421”, de que os chineses deram a primeira volta ao mundo e produziram o mapa que inspirou Fernão Magalhães

A partir de amostras de água coletadas durante a
viagem, o Departamento de Oceanografia Biológica da USP (Universidade de São Paulo) realizará um estudo com
análises da qualidade das águas e dos plânctons do planeta, tendo como
referências os locais por onde o veleiro Kat navegar

O jovem (acima à esquerda) Emmanuel, é o mais novo tripulante da família. Ele vai encontrar o barco apenas daqui seis meses porque passa por um tratamento de câncer, descoberto no início deste ano

Heloísa é pedagoga e educou os filhos a bordo, assim como fez com Kat. Ela leva os projetos educacionais para diversos países por onde a família passa, além de ser autoras de vários livros

Kat viveu no Brasil e chegou a estudar em Ilha Bela, cidade do litoral de São Paulo. Heloísa foi até a escola e pediu ajuda aos colegas que estudaram com a garota para elaborar o desenho com o nome da menina

A família Schurmann iniciou a terceira volta ao mundo partindo de Itajaí, Santa Catarina, no último domingo (21). Dessa vez, sem a pequena Kat, que será homenageada com o nome do veleiro que passará dois anos e meio atravessando cinco continentes. A garota foi adotada pela família na Nova Zelândia e morreu decorrente do vírus da Aids, em 2006. Os pais dela enfrentaram a mesma doença e não viram a filha viajar o mundo e conhecer 19 países. Kat foi criada pelos Schurmann dos três anos, quando foi adotada, aos 14. Como diz Heloísa Schurmann, ela virou uma estrela que acompanhará a expedição ao Oriente. O R7 acompanhou a partida do barco. Assista ao vídeo Reportagem: Sylvia Albuquerque, do R7* *A jornalista viajou a convite da família Schurmann