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Fisiculturista sobrevive à leucemia, 5 cirurgias e é campeã: 'Não desista!'

Após tetracampeonato paulista, Karím Germano conquistou título na Arnold Sports South America, maior competição da modalidade na América Latina

Mais Esportes|André Avelar e Guilherme Padin, do R7

"Todo sacrifício valeu a pena", afirmou Karím após conquista no Arnold
"Todo sacrifício valeu a pena", afirmou Karím após conquista no Arnold "Todo sacrifício valeu a pena", afirmou Karím após conquista no Arnold

A campeã de 2018 da categoria Body Fitness no Arnold South America — maior evento de fisiculturismo da América Latina — pode se orgulhar não somente do título garantido dentro do palco, como também de suas conquistas fora dele. 

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Karím Germano, que faturou o troféu mais importante de sua carreira no último domingo (22), teve de encarar a leucemia (câncer do sangue ou da medula óssea) três anos atrás. 

“[Ganhar esse campeonato] é a maior emoção da minha vida. O sonho da minha família. Vou levar para casa. Todo o sacrifício valeu a pena”, contou Karím, emocionada, logo após a conquista, ao R7

“Se você tem um sonho, se ama o bodybuilding como eu amo, não desista.”

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O caminho até a conquista foi muito mais longo do que dos vestiários ao palco de competição.

"Foram cinco cirurgias. Três delas foram para retirada de tumor. Mas tenho uma coisa muito forte dentro de mim. Nunca desisto, nunca desisto. O mais impossível que possa parecer, é aí que eu gosto", desabafou Karím.

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Ela disputou a competição acompanhada do técnico Gustavo Pasqualotto e do irmão Ricardo Germano. O apoio foi fundamental para esculpir o corpo e o espírito da campeã de fisiculturismo.

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“Minha família sempre me apoiou e não deixou desistir”, conta a campeã, que também já faturou quatro vezes o título paulista.

“O trabalho que fazemos é o acompanhamento diário e a restrição até para o descanso. Estou ali para dividir a marmita, dividir o tempo. É parceria. É ser irmão. Dependemos um do outro, dando esse amparo psicológico”, explica o irmão, que sempre esteve por perto nas grandes conquistas da irmã.

O mais impossível que possa parecer%2C é aí que eu gosto

(Karím Germano)

A luta contra a leucemia

O pesadelo de Karím teve início em 2015. Ela conta, em depoimento, como foi enfrentar a doença e retomar o caminho das glórias esportivas.

“Tive uma lesão medular. Isso derivou alguns tumores de sangue. Então, tive que fazer várias remoções de coágulos de sangue. O primeiro foi na costela, em 2015. Foi meu segundo ano no fisiculturismo.

Foram tantas [cirurgias]. Ao todo, já fiz cinco cirurgias. De remoção de tumor, foram três. O resto foi para reparar hérnia, apêndice...

Tudo isso me motivou ainda mais. Tenho alguns vestígios da doença. Mas é tudo tratável. Tenho acompanhamento médico frequentemente", comenta a esportista.

Karím, logo após ser anunciada a vencedora do Arnold
Karím, logo após ser anunciada a vencedora do Arnold Karím, logo após ser anunciada a vencedora do Arnold

"Uma vez pensei que não fosse capaz. Eu me perguntava em algumas noites: Será que tenho que insistir nisso? Não é loucura da minha cabeça? Mas nunca desisti. É a única coisa que gosto de fazer. Fico emocionada com as vitórias. Tenho orgulho de todos meus os troféus", conta Karím.

"O [troféu] que mais gosto, que levo no meu coração, foi o último Paulista, em que fui tetracampeã. Tem um valor sentimental muito grande pra mim. Porque tirei o meu tumor da costela e achava que nunca ia conseguir voltar ao meu físico", relembrava ela, antes de saber seria campeã do Arnold South America.

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