Mais Esportes Federação Internacional de Atletismo proíbe mulheres trans de competir em eventos oficiais

Federação Internacional de Atletismo proíbe mulheres trans de competir em eventos oficiais

Presidente da associação argumentou que decisão foi pensada para "proteger as categorias e modalidades femininas"

  • Mais Esportes | Do R7

Presidente da associação argumentou estar "protegendo a categoria"

Presidente da associação argumentou estar "protegendo a categoria"

EFE/ Kiko Huesca - 23.03.2023

Federação Internacional de Atletismo proibiu mulheres transgênero que passaram pela puberdade masculina de competir nas modalidades do esporte. O banimento foi anunciado pelo presidente da associação, Sebastian Coe, que justificou ter sido "guiado pelo princípio abrangente que é proteger a categoria feminina".

Um grupo de trabalho será criado para conduzir mais pesquisas sobre as diretrizes de elegibilidade para transgêneros.

"Não estamos dizendo não para sempre", disse ele.

A World Athletics realizou um período de consulta com várias partes interessadas nos primeiros dois meses deste ano, incluindo as Federações Membros, a Academia Global de Treinadores de Atletismo e a Comissão de Atletas, o COI, bem como grupos representativos de transgêneros e de direitos humanos.

Em termos de regulamentação DSD, a federação tem mais de dez anos de pesquisa e comprovação das vantagens físicas que as atletas trans trazem para a categoria feminina.

No entanto, atualmente não há atletas transgêneros competindo internacionalmente no atletismo e, consequentemente, nenhuma evidência específica sobre o impacto que esses atletas teriam sobre a justiça da competição feminina no atletismo.

Nessas circunstâncias, o Conselho decidiu priorizar a justiça e a integridade da competição feminina antes da inclusão. No entanto, o Conselho concordou em criar um Grupo de Trabalho por 12 meses para considerar mais a fundo a questão da inclusão de transgêneros.

Em nota oficial da associação, Coe, disse: “As decisões são sempre difíceis quando envolvem necessidades e direitos conflitantes entre diferentes grupos, mas continuamos a ter a visão de que devemos manter a justiça para as atletas femininas acima de todas as outras considerações. Seremos guiados nisso pela ciência em torno do desempenho físico e da vantagem masculina que inevitavelmente se desenvolverá nos próximos anos. À medida que mais evidências estiverem disponíveis, revisaremos nossa posição, mas acreditamos que a integridade da categoria feminina no atletismo é fundamental”.

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