De novo no Super Bowl, Patriots enfrentam surpreendentes Rams
Time de Tom Brady está na final do futebol americano pela quarta vez em cinco anos seguidos; do outro lado, Goff tenta afirmação na NFL
Mais Esportes|André Avelar, do R7
Entra ano, saí ano, e lá está o New England Patriots na grande final do futebol americano. Para o Super Bowl 53, que acontece neste domingo (3), a partir das 21 horas (de Brasília), o recém-criado Los Angeles Rams tenta tirar uma casquinha do time que faz a quarta final em cinco anos, em Atlanta, nos Estados Unidos.
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A própria NFL, principal liga de futebol americano no mundo, se preocupa com tamanho domínio do time do quarterback Tom Brady e do head coach Bill Belichick — juntos eles foram campeões em cinco oportunidades. Do outro lado, a franquia de Jared Goff e Sean McVay ainda trabalha para conquistar o torcedor californiano.
O formato das ligas americanas, em geral, com a chamada ‘loteria do Draft’, é intrinsicamente contra ‘dinastias’ de um mesmo time. Isso porque o sistema de escolha de jogadores vindos da universidade dá as primeiras posições justamente aos piores times da temporada anterior. A ideia é que os melhores jogadores ajudem os piores times a virarem o jogo.
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Em 2016, os Rams confirmaram a mudança de cidade. O time deixou a fria St. Louis e se mudou para Los Angeles, não só mais quente, como mais aquecida economicamente. A cidade já tinha o apreço pelo futebol americano, mas a modalidade universitária da UCLA. Há sempre o temor entre os times locais de uma briga perdida de mercado com os Lakers, multicampeões no basquete.
Nesse cenário, surgiu o californiano Goff. Nascido e criado por perto da nova sede, a identificação foi de cara. O quarterback foi a primeira escolha no Draft daquele ano e, depois até de ser considerado como “bust” (expressão em inglês para “fraude”) para o que havia apresentado até então bateu Dak Prescott, do Dallas Cowboys, e Drew Brees, do New Orleans Saints, para chegar à final.
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O camisa 16 bem que tenta tirar o mérito próprio e, usa o velho discurso do jogo coletivo para justificar o sucesso na pós-temporada:
“Há um grupo gigante de pessoas que estão trabalhando duro, uns pelos outros. Não há egoísmo. Quando são eles [Aaron Donald e Todd Gurley] que dão o exemplo porque estão entre os que mais se esforçaram no nosso grupo, dois caras totalmente generosos, isso se espalha entre todos. E começa por cima, com Sean [McVay]”, disse Goff.
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Com a mão cheia de anéis de campeão, Brady carrega não só a experiência e a técnica de um dos melhores da história do futebol americano, como frases extremamente motivadas, típicas de quem está começando a carreira, mas não se vê no principal rival, de 24 anos. Aos 41, Brady parece saber que, apesar do recente domínio dos Patriots, não terá muito mais oportunidades de escrever a história.
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"Nesse jogo, você tem os dois melhores times. Você faz o melhor e só uma equipe vence. Não existe uma segunda. Não há uma nova gravação ou roteiro de Hollywood", resumiu o número 12 dos Patriots.
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