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BRASILEIRO 2022

Copa-2014: a Inglaterra não pretende mais viver do passado

Mais Esportes|Do R7

Antes da Copa do Mundo-2014, a Inglaterra finalmente compreendeu que as chances de brilhar no Brasil eram poucas e preferiu por em prática um plano para melhorar a Premier League e rejuvenescer a seleção, de olho num futuro mais promissor.

"Se os jogadores ingleses derem o máximo e mesmo se não for o suficiente para ganhar, acredito que é tudo que os torcedores querem ver. Não há muita esperança num título da Inglaterra no Mundial, mas as pessoas querem que a seleção mostre que vem progredindo", explicou o ex-atacante dos "Três Leões" Alan Shearer.

Este é um discurso popular na Inglaterra, que costumava chegar aos Mundiais com enorme pressão para conquistar a taça, algo que só conseguiu fazer uma vez, em 1966 em casa, quando derrotou a Alemanha na final com um gol polêmico.

Após a última eliminação, em 2010 nas oitavas de final contra a mesma Alemanha (4-1), a Inglaterra percebeu de uma vez por todas que não era mais uma potência do futebol mundial, tendo um 4º lugar na Copa de 1990 como melhor resultado desde o título de 1966.


"É difícil de dizer o que se espera de nós, mas, como treinador da equipe, seria triste não acreditar que há esperança", reconheceu o técnico Roy Hodgson.

Com Hodgson, porém, a Inglaterra fez uma boa Eurocopa-2012, sendo eliminada nos pênaltis nas quartas de final contra a Itália sem ter perdido uma partida na competição.


Agora, no Brasil, a sorte não ajudou. No Mundial brasileiro, os ingleses caíram no "Grupo da Morte", junto com Itália e Uruguai, além da Costa Rica.

Hoje, o maior orgulho dos ingleses é o Campeonato nacional, a Premier League, que conta com muitos dos clubes mais ricos do mundo e atrai os melhores jogadores do planeta.


A Federação Inglesa (FA), porém, acredita que a competição tornou-se o motivo do declínio da seleção, já que os jovens jogadores do país acabam perdendo espaço para os craques internacionais.

De acordo com um estudo da FA, apenas 66 jogadores "selecionáveis" jogam regularmente nas 20 equipes da Premier League, o que é insuficiente para manter uma seleção de alto nível. A meta é aumentar este número para 90 jogadores em 2022, o que seria alcançado limitando o número de estrangeiros no campeonato.

Enquanto tenta dar um jeito nos problemas domésticos, o destino da Inglaterra no Mundial brasileiro dependerá do bom entendimento em campo dos jovens Raheem Sterling (Liverpool, 19 anos), Ross Barkley (Everton, 20 anos), e Luke Shaw (Southampton, 18 anos) com os veteranos Frank Lampard (Chelsea, 35 anos), Steven Gerrard (Liverpool, 33 anos) e Wayne Rooney (Manchester United, 28 anos).

cd/ol/jcp/am

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