Candidato à presidência da Fifa diz que avaliará papel de advogados e consultores dos EUA
Mais Esportes|Do R7
CIDADE DO PANAMÁ (Reuters) - O candidato à presidência da Fifa xeique Salman Bin Ebrahim Al Khalifa disse que, caso eleito, irá analisar o papel de firmas de advocacia e consultorias norte-americanas contratadas pela entidade em resposta a uma investigação de corrupção no esporte realizada pelo Departamento de Justiça dos EUA.
Em entrevista à Reuters na sexta-feira, o xeique Salman, presidente da Confederação Asiática de Futebol e um dos cinco candidatos que concorrem à eleição de 26 de fevereiro para a presidência da Fifa, disse que é necessário um olhar mais atento, dizendo não estar totalmente convencido de que a Fifa está bem servida por essas firmas.
No ano passado, a Fifa contratou o escritório norte-americano de advocacia Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan e a assessoria de comunicação e crises Teneo, de Nova York, que vêm trabalhando com as equipes jurídica e de comunicação da Fifa na sede de Zurique.
A Quinn Emanuel está conduzindo uma investigação interna da Fifa e representando a instituição diante da promotoria norte-americana. A Teneo foi contratada "para trabalhar em prioridades operacionais e de reputação", disse uma porta-voz da Fifa no ano passado.
Sepp Blatter, que atuou 17 anos como presidente da Fifa, sofreu em 2015 uma proibição de oito anos por violações de ética nos jogos. Desde outubro, Issa Hayatou tem atuado como presidente interino, cargo que ocupa até a eleição de fevereiro.
(Por Simon Evans)